Uma Carta de Intenções sobre estabelecimento de plataforma de cooperação técnico-científica, voltada para a transição energética, inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável, foi assinada pelo ministro das Minas e da Energia do Brasil, Alexandre Silveira, e CGN Energy International, empresa estatal chinesa, durante a 17ª Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro.
O acordo tem como destaque ações integradas em investigação e desenvolvimento (I&D), digitalização de processos e modernização da cadeia mineira brasileira.
"Queremos avançar nas parcerias com a China para ampliarmos ainda mais a geração de energia limpa e renovável no Brasil, fortalecendo nosso papel de protagonista na transição energética global, além de desenvolvermos a cadeia mineral em nosso país", afirmou o ministro brasileiro.
O documento contem ações voltadas para a geração distribuída, armazenamento energético e digitalização de processos, assim como cooperação com universidades, centros de investigação e instituições públicas e privadas para fortalecer a capacidade técnica nacional.
A assinatura marca um novo capítulo na cooperação bilateral entre o Brasil e a China, representando um marco estratégico para a segurança energética, a inovação tecnológica e o fortalecimento da diplomacia energética Sul-Sul.
O Grupo CGN é uma estatal chinesa que atua ativamente no desenvolvimento do mercado global de energia. Com capacidade instalada que ultrapassa 77 gigawatts, a CGN é a maior companhia de energia nuclear da China e a terceira maior do mundo. Com um investimento já previsto de 3 mil milhões de reais no Brasil, a CGN reforça a sua presença o Brasil.