A Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, tem criado, em média, mais de 460 mil novos empregos urbanos por ano desde 2012, uma conquista significativa apesar do impacto das sanções ocidentais em determinados setores sobre o chamado "trabalho forçado", de acordo com estatísticas do governo local divulgadas na segunda-feira.
Durante o Simpósio Internacional sobre Emprego e Seguridade Social em Xinjiang, um funcionário do governo informou que 477.300 novos empregos urbanos foram criados nos primeiros 11 meses deste ano.
Realizado na capital regional Urumqi, na segunda-feira, o simpósio atraiu mais de 210 convidados de 44 países, regiões e organizações internacionais.
Xinjiang prioriza o emprego para residentes rurais, graduados universitários, indivíduos que enfrentam dificuldades no mercado de trabalho e aqueles que recentemente saíram da pobreza, esforçando-se para garantir oportunidades de emprego para todos os trabalhadores dispostos e capazes, ao mesmo tempo que ajuda mais de 30 mil pessoas com dificuldades de empregabilidade a garantir empregos todos os anos, observou o funcionário.
Xinjiang protege os direitos e interesses legítimos dos trabalhadores de todos os grupos étnicos de acordo com a lei, garantindo que eles possam trabalhar com liberdade, igualdade, segurança e dignidade, disse o funcionário.
Nos primeiros três trimestres deste ano, a renda disponível per capita dos residentes urbanos cresceu 5,2% em termos anuais e a dos residentes rurais, 8,8%, segundo dados oficiais.
De acordo com os dados, mais de 40 empresas em Xinjiang foram colocadas na lista de sanções com base no chamado "trabalho forçado" desde 2018, e a produção e a operação normais de mais de 100 empresas na região foram interrompidas pelas sanções ocidentais até o final de 2023.
Apesar disso, por meio dos esforços incessantes do governo e das empresas, algumas empresas sancionadas recuperaram a vitalidade ao entrar em novos mercados.