Visitantes verificam grandes peças de aeronaves do grupo de tecnologia sueco Hexagon AB em seu estande durante a 7ª Exposição Internacional de Importação da China em Shanghai, em 5 de novembro de 2024. (Foto: Tang Ke/China Daily)
Mesmo com a economia global enfrentando ventos contrários, uma percepção importante dos executivos de negócios é que o compromisso inabalável da China em abrir ainda mais seus mercados criou oportunidades importantes para o crescimento de empresas estrangeiras durante esses tempos difíceis.
"O sucesso na China torna você mais forte no mundo todo. É por isso que acreditamos firmemente que a próxima 'China é a China'. E que 'investir na China é investir em nosso futuro'", Jean-Paul Agon, presidente do L'Oréal Group, disse ao China Daily durante a 7ª Exposição Internacional de Importação da China no mês passado.
"A Honeywell construiu uma cadeia de valor completa na China, abrangendo inovação, pesquisa, produção, aquisição, vendas e serviços. Colaboraremos com mais parceiros na China para cocriar novos modelos de negócios e aplicações inovadoras que beneficiam empresas globalmente", disse Yu Feng, presidente da Honeywell China, durante a 2ª Expo Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE) em Beijing no final de novembro.
"À medida que a China amadurece tecnologicamente, vemos cada vez mais concorrentes locais dentro do ecossistema chinês. Se quisermos ser uma empresa global de sucesso, devemos ser uma parte integrada desse ecossistema. Se não, estamos perdendo os mercados de amanhã", podereou Maximilian Foerst, presidente e CEO da Zeiss Greater China.
A importância que essas corporações multinacionais atribuem ao mercado chinês, bem como sua confiança nele, não é sem uma base sólida. Os números falam por si.
A China consolidou seu status como um grande parceiro comercial para mais de 150 países e regiões, mantendo sua posição como a principal nação comercializadora de bens do mundo por sete anos consecutivos, mostraram dados da Administração Geral de Alfândegas.
Em 2023, a China atraiu US$163,3 bilhões em investimento estrangeiro direto, mantendo sua posição como o segundo maior destino de IED globalmente, de acordo com o Ministério do Comércio da China (MOC).
Além disso, o investimento direto de saída da China atingiu US$177,29 bilhões, respondendo por 11,4% do total global e se classificando entre os três primeiros do mundo pelo 12º ano consecutivo, acrescentou o MOC.
Rebeca Grynspan, secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, disse que acredita na contribuição do comércio aberto e do investimento para o desenvolvimento global e observou que a China deu um exemplo admirável de tais práticas nos últimos tempos.
Da Exposição Internacional de Importação da China à Feira Internacional de Comércio de Serviços da China, do desenvolvimento de zonas de livre comércio à construção do Porto de Livre Comércio de Hainan, e da assinatura do acordo de Parceria Econômica Regional Abrangente à promoção da adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica e ao Acordo de Parceria da Economia Digital, a China tomou medidas consistentes para abrir ainda mais sua economia.
Por meio desses esforços multifacetados, a China expandiu constantemente o bolo da cooperação internacional, convidando mais parceiros ao redor do mundo para compartilhar os dividendos. Seu compromisso constante com a abertura e a integração econômica global baseada em regras injetou estabilidade e vitalidade na economia mundial durante tempos incertos.