Especialistas chineses e da OMS discutem rastreabilidade do vírus da Covid-19

Fonte: Diário do Povo Online    02.11.2020 14h14

Especialistas chineses se reuniram com seus homólogos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para trocar opiniões sobre a rastreabilidade do vírus da Covid-19, com este último agradecendo os cientistas chineses por seu trabalho e ambos os lados jurando continuar a cooperar na luta contra a pandemia.

Durante a vídeoconferência na sexta-feira (30), especialistas chineses descreveram o andamento do trabalho nas áreas de população, ambiental, rastreamento molecular e animal e vias de transmissão de cadeia fria da Covid-19, anunciou a Comissão Nacional de Saúde da China em seu site oficial no sábado.

Especialistas da OMS agradeceram seus homólogos chineses por seu excelente trabalho no rastreamento da Covid-19, e os informaram sobre a pesquisa científica global nesse campo.

Ambos os lados concordaram em continuar seus intercâmbios científicos e promover o progresso da pesquisa sobre a rastreablidade do vírus.

Desde a eclosão da pandemia da Covid-19, a China tem trabalhado em estreita colaboração com a OMS e fornecido forte apoio e assitência a comunidade internacional no combate à epidemia.

No início de setembro, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, enfatizou que a China sempre defendeu que o rastreamento do vírus é uma questão científica e um processo contínuo que pode envolver muitos países e lugares.

“A comunidade internacional deve se unir e colaborar na luta contra a pandemia da Covid-19. Precisamos apoiar o papel de liderança da OMS e os esforços coordenados de todos os países para salvar vidas e combater a epidemia. Em um momento tão crítico, é extremamente irresponsável estigmatizar o vírus, politizar a epidemia e transferir a culpa para outros países", disse Wang.

Em agosto, o funcionário sênior da OMS, Mike Ryan, disse que Wuhan pode não ser a origem do vírus da Covid-19, anunciando extensos estudos para rastrear as espécies animais que transmitem o vírus em humanos.

Em outubro, o Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças anunciou que detectou e isolou o coronavírus vivo em uma amostra positiva da embalagem externa do bacalhau congelado importado, um progresso que os virologistas disseram que poderia impulsionar a pesquisa sobre a origem do vírus, que pode ser uma criatura aquática.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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