China e UE devem fortalecer orientação política para laços bilaterais, diz diplomata sênior chinês

Fonte: Xinhua    07.09.2020 10h09

A China e a União Europeia (UE) devem fortalecer a orientação política para suas relações bilaterais e elevar os laços para um novo nível, disse Yang Jiechi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Em uma entrevista por escrito à Xinhua nesta sexta-feira, Yang, também diretor do Escritório da Comissão de Assuntos Exteriores do Comitê Central do PCCh, disse que a China e a Europa são duas forças importantes, dois mercados principais e duas civilizações grandes no mundo de hoje.

A parceria estratégica abrangente China-UE é uma das relações externas mais importantes da China, disse ele.

Este ano marca o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas China-UE, observou Yang, acrescentando que ambos os lados devem tomar isso como uma oportunidade, trabalhar juntos para se aproximar e elevar as relações China-UE para um novo nível, disse ele.

Primeiro, os dois lados devem fortalecer a orientação política para as relações bilaterais, aumentar a confiança mútua política, convergir o terreno comum e resolver as diferenças, disse ele.

O segundo é tonar maior o bolo dos interesses comuns e expandir ainda mais a escala do comércio e dos investimentos bilaterais, disse ele, acrescentando que o terceiro é promover a cooperação no desenvolvimento verde e economia digital.

Quarto, ambos os lados devem fortalecer a cooperação no combate ao surto da COVID-19, facilitar o intercâmbio de pessoal no contexto da normalização da prevenção e controle da epidemia, ajudar a impulsionar a retomada do trabalho e da produção e estabilizar as cadeias industriais e de fornecimento globais, disse.

Quinto, ele pediu a ambos os lados que defendam firmemente o multilateralismo, fortaleçam a comunicação sobre a melhora da governança global, promovam o desenvolvimento sustentável, resolvam questões regionais e globais de conflito, mantenham estreita coordenação na reforma do Conselho de Segurança da ONU, da Organização Mundial do Comércio e da Organização Mundial da Saúde e, em conjunto, salvaguardem e pratiquem o multilateralismo.

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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