Maria Van Kerkhove, líder técnica da resposta à COVID-19 do Programa de Emergências de Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta quinta-feira que, embora haja alguns casos que sugerem que um indivíduo possa ter sido reinfectado pelo novo coronavírus, isso ainda não foi confirmado.

Ela explicou em uma coletiva de imprensa virtual que algumas pessoas podem ter positividade de PCR (reação em cadeia de polimerase) por muitas semanas, não apenas dias, e isso não significa necessariamente que estejam infecciosas por esse tempo todo.

De acordo com a especialista da OMS, a falsa positividade ou a falsa negatividade também podem resultar novamente em um teste positivo para um indivíduo, mas isso não deve ser visto como infecção.

"O que gostaríamos idealmente é de examinar o sequenciamento. Se o vírus puder ser isolado, se o sequenciamento puder ser feito, poderemos ver se alguém foi de fato reinfectado", disse ela.