As Filipinas planejam iniciar os testes clínicos da vacina russa contra o novo coronavírus em outubro, com o presidente Rodrigo Duterte sendo inoculado mais cedo possível em maio de 2021, disse o porta-voz presidencial na quinta-feira (13).

Os testes clínicos de fase três nas Filipinas devem ser realizados de outubro a março de 2021, depois que um grupo de especialistas em vacinas concluir sua revisão sobre os testes da fase um e dois da Rússia em setembro, disse Harry Roque, porta-voz de Duterte, em uma coletiva de imprensa.

A Rússia se tornou na terça-feira (11) o primeiro país a conceder aprovação regulatória para uma vacina da Covid-19, que será chamada de "Sputnik V" em homenagem ao lançamento do primeiro satélite do mundo pela antiga União Soviética.

O número de casos confirmados de Covid-19 nas Filipinas subiu para 147.526 depois que o Departamento de Saúde (DOH, na sigla em inglês) relatou 4.002 novos casos diários na quinta-feira.

O DOH informou que o número de recuperações aumentou para 70.387, depois que mais 1.403 pacientes sobreviveram à doença.

O número de mortos aumentou para 2.426 depois que mais 23 pacientes sucumbiram à doença viral, acrescentou o DOH.

Carlito Galvez, principal implementador da estratégia do governo para controlar a disseminação da Covid-19, afirmou numa coletiva de mídia virtual que surtos do novo coronavírus são observados em comunidades densamente povoadas onde os pacientes estão em quarentena em casa.

As infecções também foram detectadas em cafeterias até operários de fábrica e ônibus que transportam os trabalhadores, disse Galvez. As reuniões familiares também são uma fonte de transmissão no país, acrescentou.

Galvez afirmou que os departamentos de transporte e trabalho emitiram diretrizes sobre o uso obrigatório de protetores faciais em transporte público e áreas de trabalho a partir de sábado.

O secretário do Trabalho, Silvestre Bello, disse anteriormente que o uso de máscaras e protetores faciais no local de trabalho "é o novo protocolo" para evitar as transmissões. Os trabalhadores não serão autorizados a entrar no local de trabalho se não seguirem o protocolo, advertiu ele.