Quanto tempo ainda vai durar o crime de Fort Detrick? (2)

Fonte: Diário do Povo Online    04.06.2020 14h46

Quanto tempo ainda vai durar o crime de Fort Detrick? Em setembro de 1971, considerando a assustadora ameaça das armas biológicas e bacteriológicas à sociedade humana e ao meio ambiente, 12 países apresentaram à 26ª Assembleia Geral das Nações Unidas o projeto de Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas. O texto da Convenção foi aberto para assinatura em abril de 1972 e entrou em vigor em março de 1975, contando com 183 Estados-partes até agora. A Convenção proíbe a utilização e exige a destruição de todas as armas bacteriológicas (biológicas) e toxinas. Dado que a Convenção carece de um mecanismo de verificação, a comunidade internacional trabalha há décadas para negociar um protocolo de verificação. No entanto, esta negociação tão importante está bloqueada unilateralmente pelos EUA, sob o pretexto de ser uma “ameaça à segurança nacional americana”. Por que os EUA fazem isso? Será que os EUA implementarão de boa-fé a Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas e abandonarão o programa de armas biológicas que eles vêm perseguindo há muitos anos? Em várias ocasiões, foi revelado pelas Forças Armadas e agências de inteligência da Rússia e de outros países que os EUA estabeleceram mais de 200 laboratórios biológicos de uso militar e civil no mundo inteiro em nome do combate ao terrorismo bioquímico, e que não pode ser excluída a possibilidade de que esses laboratórios estejam desenvolvendo armas biológicas.Os pecados de Fort Detrick vão muito além disso. Entre julho e agosto de 2019, Fort Detrick, onde tinha acontecido vazamentos de vírus antes, teve mais dois vazamentos, e foi fechado após avaliação do Centro para Controle e Prevenção das Doenças (CDC) dos EUA. Logo depois, uma “pneumonia desconhecida” apareceu no Estado de Maryland, seguida por um nível sem precedentes de atividade de influenza em todo o país, na qual havia, de fato, muitos casos confirmados de Covid-19. O governo dos EUA censurou rapidamente as notícias e reportagens sobre os vazamentos e o fechamento do laboratório. Atualmente, há cada vez mais pessoas que suspeitam da ligação estreita entre a pandemia de Covid-19 e o Laboratório Bioquímico de Fort Detrick, e exigem fortemente uma investigação internacional ao laboratório, que foi recusada pelos EUA.

Carregando sobre si pecados históricos hediondos, e enfrentando a preocupação real da comunidade internacional com a Covid-19, Fort Detrick deve ao mundo uma explicação!

Li Yang é cônsul-geral da China no Rio de Janeiro


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(Web editor: Renato Lu, editor)

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