No dia 25, George Floyd é morto por policial que se ajoelha sobre seu pescoço. (Foto publicada em Facebook)
De acordo com a ABC News, na segunda-feira (1º), horário local, foi divulgado o relatório de autópsia independente do americano negro George Floyd, morto por policiais brancos violentos.
O relatório da autópsia afirmou que Floyd morreu de "asfixia causada pela interferência no fluxo sanguíneo que sucedeu na insuficiência de sangue no cérebro devido à compressão do pescoço e das costas".
No entanto, relatórios anteriores de autópsia divulgados pela polícia afirmaram que Floyd morreu de "doenças cardíacas e possíveis venenos no corpo", e não por asfixia devido ao estrangulamento do policial. Tendo a imobilização da polícia exacerbado na sua doença.
A família de Floyd insistiu em não acreditar no relatório da autópsia da polícia e contratou o famoso patologista forense Dr. Michael Baden para realizar a autópsia novamente.
Ao apresentar o relatório em uma conferência de imprensa, o Dr Michael Baden afirmou que quando Floyd disse “não consigo respirar” de fato não conseguia. O patologista enfatizou que a impossibilidade de respirar não altera a condição de conseguir falar, e que o pedido de ajuda deveria ter sido levado à sério.
Após a morte de Floyd, os manifestantes atearam fogo na delegacia local. (Associated Press)
De acordo com relatórios da mídia, em 25 de maio, Floyd foi tratado violentamente pelas autoridades policiais e foi morto após um policial branco se ajoelhar por sete minutos sobre seu pescoço.
Floyd implorou por sua vida ao dizer "não consigo respirar", no entanto foi ignorado. Após o incidente, centenas de moradores locais saíram às ruas para exigir "justiça" por Floyd, mas foram reprimidos pela polícia que usou gás lacrimogêneo, bombas de detonação e balas de borracha.
Esta ação deixou as pessoas ainda mais irritadas, e os tumultos continuam a aumentar e se espalhar pelos Estados Unidos até o momento.
