Investigação de Washington sobre origens de COVID-19 se parece mais sobre política, diz mídia

Fonte: Xinhua    26.08.2021 08h55

A posição de Washington sobre a investigação das origens da COVID-19 parece que é mais sobre política, em particular "envolver a China em uma posição de força", disse um artigo de opinião publicado no jornal South China Morning Post nesta terça-feira.

O artigo intitulado "O que os Estados Unidos realmente esperam alcançar com sua investigação das origens do coronavírus?" foi escrito por Gary Wong Chi-him, membro do conselho da Associação Chinesa de Estudos de Hong Kong e Macau.

No final de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório sobre o rastreamento global das origens da COVID-19, após um estudo conjunto de 28 dias em Wuhan por 34 especialistas da OMS e da China.

Enquanto o mundo ainda estava digerindo as descobertas da primeira fase do estudo de rastreamento de origens, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou em maio que a comunidade de inteligência dos EUA produzisse um relatório sobre as origens da COVID-19 em 90 dias.

"A investigação de 90 dias pela comunidade de inteligência dos EUA tem uma chance mínima de produzir algo significativo. Pior, pode desviar ainda mais o curso do estudo da OMS e prejudicar o progresso no controle e prevenção da pandemia", disse o artigo.

"É improvável que eles produzam uma resposta definitiva" e "poucos fora dos Estados Unidos aceitarão sua conclusão" porque não há corroboração independente, Wong Chi-him citou o que a revista Foreign Affairs escreveu este mês.

"Os Estados Unidos seriam sábios se dissociassem saúde pública e geopolítica. Eles deveriam se engajar novamente e desenvolver o trabalho que a OMS iniciou e proteger seus cidadãos aprendendo com seus fracassos pandêmicos", disse seu artigo.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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