EUA mente sobre 'Genocídio em Xinjiang', diz MRE da China

Fonte: Diário do Povo Online    01.04.2021 13h08

Emin (2º E), um residente do grupo étnico uigur, conversa com seus vizinhos na cidade de Tacheng, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 2 de abril de 2020. (Foto: Xinhua)

A China chamou o "genocídio em Xinjiang", fabricado num novo relatório dos Estados Unidos, de uma "mentira absurda", afirmando na quarta-feira (7) que sua conspiração para desorganizar a China internamente não funcionará.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que as acusações contra a Região Autônoma Uigur de Xinjiang referidas no relatório de direitos humanos de 2020 do Departamento de Estado dos EUA eram falsas, insultando o povo chinês e pisoteando o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais.

A descoberta de um genocídio deve ser produto de um procedimento legal oficial e deve sobreviver ao escrutínio estrito dos fatos e resistir ao teste do tempo, explicou Hua numa entrevista coletiva diária.

Nenhum Estado, organização ou indivíduo é qualificado e tem o direito de determinar arbitrariamente que outro Estado cometeu genocídio, disse ela, e "nenhum país deve usar esse crime como rótulo político para conduzir uma manipulação maliciosa".

A investigação relata que os EUA continuam citando e exagerando a desinformação fabricada por fontes anti-China como Adrian Zenz, e as poucas testemunhas são atores treinados pelos EUA, enquanto a mídia em questão atua como microfone, espalhando os rumores, disse Hua.

Seu desempenho desajeitado foi revelado e refutado por Xinjiang, bem como por muitos estrangeiros, incluindo oriundos dos Estados Unidos, disse ela.

Hua disse que a alegação de "genocídio" caluniou as políticas étnicas da China e as conquistas de desenvolvimento de Xinjiang.

O rótulo apenas expõe a hipocrisia dos EUA, que se orgulha em defender o Estado de direito, e serve como mais uma prova de que a conspiração estratégica dos EUA está tentando problematizar Xinjiang para conter o desenvolvimento da China, disse ela.

"Podemos dizer que as políticas da China em relação às minorias étnicas são muito melhores e mais igualitárias do que as dos EUA. As minorias étnicas na China desfrutam de mais felicidade, igualdade e dignidade do que as dos EUA."

As acusações e os insultos cruéis e arbitrários que os EUA realizam contra Xinjiang são um reflexo de seus próprios crimes e pecados do passado, disse Hua, citando evidências que incluem o genocídio de nativos americanos, invasões militares a outros países e tratamento desumano de imigrantes ilegais na fronteira EUA-México.

"Os EUA não têm direito de criticar a China em questões de direitos humanos...e é hora dos políticos norte-americanos acordarem", disse ela.

(Web editor: Fátima Fu, Renato Lu)

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