Os primeiros lotes de vacinas fornecidas pela China chegaram na quinta-feira a Luanda, capital de Angola. O Embaixador da China em Angola, Gong Tao, a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, e o secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades, Domingos Lopes, assistiram à cerimónia de entrega.
O Embaixador Gong Tao disse em uma intervenção que a China e Angola são parceiros estratégicos, e que as duas partes sempre mantiveram uma excelente tradição de solidariedade e ajuda mútua. Enfrentando a pandemia do novo cronavírus, os dois países realizaram ativamente uma cooperação antiepidêmica.
A China doou lotes de materiais anti-epidémicos a Angola, ajudou Angola a construir um laboratório e enviou especialistas médicos ao país para fornecer assistência.
A doação desta vez é um importante consenso alcançado pelos dois países em setembro do ano passado, bem como um importante anúncio feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, sobre o uso da vacina desenvolvida pela China como um produto público global. A China continuará a prestar assistência a Angola contra a pandemia, em prol do desenvolvimento económico e social angolano, bem como continuará a contribuir para a construção de uma comunidade sino-africana de futuro compartilhado.
Lutucuta disse que, desde o surto da pandemia, a China e a Angola deram as mãos para combater a epidemia. A China é o primeiro país a fornecer apoio antiepidêmico a Angola, tendo fornecido assistência material. A vacina fornecida pela China foi desenvolvida e produzida pela empresa chinesa Sinopharm, que tem sido usada com urgência em muitos países e tem demonstrado efeitos satisfatórios, além de ser amplamente reconhecida pela comunidade internacional. “Com a vacina chinesa, temos uma ‘nova arma’ para combater o coronavírus e estamos mais confiantes para vencer a luta contra a pandemia”, afirmou.
Após os discurso, o Embaixador Gong e Lopes assinaram o certificado de transferência e concederam entrevistas aos principais meios de comunicação nacionais e estrangeiros.