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Preocupados com direitos humanos em Xinjiang, EUA “descobrem consciência”?

Fonte: Diário do Povo Online    29.03.2021 13h32

por Ye Zhu

Recentemente, a nova “Aliança das Oito Nações” foi para o “Campo de Batalha de Xinjiang”. Por um lado, os governos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e União Europeia sancionaram simultaneamente funcionários e instituições chinesas que alegadamente violaram os direitos humanos em Xinjiang. Por outro lado, as empresas renomadas como H&M, Uniqlo e Nike declararam que não usariam algodão de Xinjiang.

Enquanto estão “preocupados” com a vida das pessoas em Xinjiang, tentam destruir os meios de subsistência de 7 milhões de produtores de algodão em Xinjiang! Uma boa “sanção de direitos humanos”!

Quando afro-americanos e asiáticos nos Estados Unidos sangraram até a morte um após o outro, eles não impuseram sanções; num intervalo de um ano foram 41.500 americanos mortos em tiroteios, e eles não impuseram sanções...

E quando Xinjiang da China realizou grandes conquistas no combate ao terrorismo, permitindo que as pessoas de todos os grupos étnicos desfrutassem de segurança, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade, eles impõem sanções.

A suposta razão para suas sanções é o chamado “genocídio” e o “trabalho forçado” em Xinjiang, que sempre instigou forças anti-China em todo o mundo.

No entanto, há alguns anos mídias como a BBC “filtram” o que é registrado, tentando dar voz a “falsos eruditos” como Adrian Zenz. Por que de repente concentram seu poder de fogo na “cartilha dos direitos humanos” de Xinjiang?

Um comentário realizado no YouTube transgrediu o paradóxo lógico ocidental de uma forma interessante...

“O Ocidente não gosta dos muçulmanos nem tampouco da China, entretanto o Ocidente se preocupa com os muçulmanos da China.”

Em contraste com as sanções hegemônicas, os Estados Unidos emitiram contra si uma “proibição aos muçulmanos”, permitindo o aumento dos crimes de ódio contra os muçulmanos após o incidente de 11 de setembro de 2001, além de usarem sabão em pó como evidência para invadir o Iraque, massacrando centenas de milhares de vidas. Mas para a China, concentraram-se em se “preocupar” da noite para o dia com os muçulmanos chineses de Xinjiang.

Com base numa espécie de especulação bem-intencionada, não podemos deixar de questionar: Todo esse entusiasmo “angelical” sem precedentes em relação aos muçulmanos, se deve a “descoberta da consciência”?

Acompanhe a realidade!

Em 2019, embaixadores de 37 países, incluíndo Arábia Saudita, Egito e Kuwait, enviaram conjuntamente uma carta ao Conselho de Direitos Humanos da ONU e ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos em apoio à política da China. Por outro lado, os embaixadores dos países europeus não aceitam visitar Xinjiang por vários motivos.

Todos os tipos de autocontradições são imprevisíveis. Joe Biden, logo que assumiu o cargo de presidente dos Estados Unidos, definiu a China como o “concorrente mais difícil”.

O relatório da estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos divulgado em 2017 é um documento extremamente pragmático em resposta à ascensão da China.

É uma maneira de tentar criar turbulência na China, difamando-a e desacreditando-a internacionalmente, provocando uma aliança forçada com a União Europeia para confrontar a China e os países muçulmanos...O objetivo final é desestruturar a China, contendo seu desenvolvimento.

Motivos não nos faltam para suspeitar que os Estados Unidos e o Ociente que jogam a “carta de Xinjiang” não estão preocupados com os “direitos humanos” mas com a própria “hegemonia”.

“O mundo inteiro deveria rir dos EUA por fingir preocupar-se com os uigures”, escreveu a jornalista independente australiana Caitlin Johnstone no veículo russo RT, “ouvimos novamente as palavras incessantes dos EUA sobre ‘as dificuldades em que os uigures chineses se encontram’, mas devemos nos questionar sobre qualquer país islâmico que foi bombardeado pelos americanos. A política da administração americana consiste em armar a questão dos ‘direitos humanos’, ao invés de preocupar-se genuinamente com os uigures da China, ou em prover evidências para sua acusação inconsistente. A grande preocupação dos EUA é enfraquecer o rival estratégico no palco global”.

Isso é verdade. 

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