China pede que empresas estrangeiras não se tornem peões de certas forças políticas

Fonte: Xinhua    30.03.2021 09h54

A China exige que as empresas estrangeiras relevantes operem no país de acordo com as leis e os regulamentos e não se tornem peões de certas forças políticas, nem desafiem a opinião pública da China, afirmou na sexta-feira Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Ele fez os comentários em resposta às alegações dos Estados Unidos, de que o boicote espontâneo dos chineses às empresas estrangeiras que se recusam a comprar algodão de Xinjiang foi liderado pelo governo chinês e que o país usa a dependência de empresas estrangeiras do mercado chinês para suprimir a liberdade de expressão.

Zhao disse que algumas pessoas nos Estados Unidos não só estigmatizam o algodão de Xinjiang e prejudicam gravemente a indústria de plantio na região e os interesses econômicos gerais da China, como também tentam separar o governo chinês da opinião pública.

Observando que não existe o chamado "trabalho forçado" na produção de algodão em Xinjiang, o porta-voz assinalou que os colhedores de algodão na região têm uma alta renda e assinam contratos de trabalho com os produtores com base na igualdade, livre arbítrio e consenso. A taxa de mecanização de colheita de algodão em Xinjiang atingiu 70% em 2020.

O escritório representativo da Better Cotton Initiative (BCI) em Shanghai revelou que, desde 2012, a equipe da BCI na China cumpriu rigorosamente os princípios de auditoria, realizou auditorias de credibilidade de segunda parte e verificações de terceiros em seus locais de projetos em Xinjiang, e "nunca encontrou um único incidente relacionado ao trabalho forçado", apontou Zhao.

Observando que o respeito é importante ao fazer negócios, ele destacou que o mercado chinês está sempre aberto, que a China acolhe as empresas estrangeiras a investirem no país e sempre cria um bom ambiente de investimento para elas.

"Espera-se que as empresas relevantes operem na China de acordo com as leis e os regulamentos e não se tornem peões de certas forças políticas, nem desafiem a opinião pública da China", acrescentou.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos