O presidente dos Estados Unidos Joe Biden concedeu a primeira coletiva de imprensa nesta sexta-feira desde sua posse, falando sobre vacina contra a Covid-19, sua reeleição em 2024, a política de imigração, a retirada das tropas americanas do Afeganistão e as relações sino-americanas.

No que concerne à China, Biden afirmou que não pretende o confronto com o país, mas insiste em que a China respeite as regras internacionais de "concorrência leal", "comércio justo" e "respeito pelos direitos humanos". “Não deixarei que a China ultrapasse os Estados Unidos e se torne o país mais poderoso do mundo sob minha vigilância”, advertiu Biden, acrescentando que vai aumentar o investimento para garantir que os Estados Unidos vençam em competição com a China.

“A China tem o objetivo de se tornar o país líder mundial, o país mais rico e mais poderoso do mundo. Isso não vai acontecer sob minha vigilância”, garantiu Biden, salientando que os EUA trabalharão com os aliados para exigir que a China seja "responsável" por suas ações em Taiwan, Hong Kong e no Mar da China Meridional.

Em coletiva, o chefe da Casa Branca anunciou que divulgará uma proposta de infraestruturas de um trilhão de dólares na próxima semana, assegurando que os Estados Unidos aumentarão os investimentos em novas tecnologias promissoras, como computação quântica, inteligência artificial e biotecnologia. “Faremos investimentos reais”, afirmou, acrescentando que o investimento da China nestas infraestruturas é três vezes superior ao dos Estados Unidos.

Falando da vacinação contra a Covid-19, Biden anunciou uma nova meta de 200 milhões de doses aplicadas em 100 dias após assumir o cargo. "Sei que isso é ambicioso. É o dobro da nossa meta original. Nenhum país no mundo chegou nem perto isso. Acredito que podemos fazer isso", garantiu Biden.

O chefe da Casa Branca disse ainda que pretende concorrer em 2024, com Kamala Harris como vice-presidente.