O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$ 77,662 bilhões nos primeiros sete meses de 2020, uma queda anual de 7,57%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.
Conforme os dados da Administração Geral das Alfândegas, no período a China importou US$ 56,23 bilhões e exportou US$ 21,431 bilhões em produtos para o mundo lusófono, queda anual de 6,57% e 10,09%, respectivamente.
Em julho, o país asiático importou US$ 9,488 bilhões dos países lusófonos, queda mensal de 1,61%. Já as exportações chinesas foram de US$ 3,575 bilhões, expandindo mensalmente 12,42%. O comércio bilateral somou US$ 13,063 bilhões no mês, alta de 1,87% em relação a junho.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando trocas comerciais totais no valor de US$ 10,98 bilhões em julho, uma alta mensal de 2,59%. No período de janeiro a julho, os dois países acumularam um comércio de US$ 62,81 bilhões, 0,03% a menos que no mesmo período de 2019. Desse total, a China comprou US$ 45,73 bilhões, e vendeu ao país sul-americano US$ 17,09 bilhões.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 1,21 bilhão em julho, uma queda mensal de 3,00%. No período de janeiro a julho, os dois países registraram um comércio de US$ 9,67 bilhões, queda anual de 38,70%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 0,2% mensalmente em julho, para US$ 621,58 milhões. De janeiro a julho, o comércio sino-português somou US$ 3,70 bilhões, 4,50% a menos em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique caíram 2,41% em termos mensais em julho, para US$ 210,09 milhões. Nos primeiros sete meses de 2020, o comércio entre os dois países somou US$ 1,30 bilhão, 7,21% a menos anualmente.