A participação da China no comércio global de mercadorias saltou de 13,6 por cento no último trimestre de 2019 para 17,2 por cento no segundo trimestre deste ano após a pandemia da Covid-19, informou o Wall Street Journal no domingo (20), citando dados da Oxford Economics.
A China, cujas fábricas estiveram entre as primeiras a reabrir após a pandemia, teve um crescimento de 9,5% no transporte marítimo de saída em agosto em comparação com o ano passado. Seu porto de Ningbo, na cidade de Zhoushan, um dos maiores do mundo, registrou o volume de comércio ultrapassar os níveis de 2019 com frequência crescente desde julho, disse o jornal, citando dados da QuantCube Technology, uma empresa de dados com sede em Paris.
Os países onde o comércio melhorou, incluindo a China, estão vendo suas economias se recuperarem em parte devido ao sucesso em conter a Covid-19.
O comércio global está se recuperando muito mais rapidamente este ano do que após a crise financeira de 2008, levantando partes da economia mundial, e as famílias estão gastando em bens importados de lugares como a China, embora os gastos com serviços locais tenham caído.
A China está a caminho de ser a única grande economia a crescer este ano, disse o jornal.