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Opinião: "Sete minutos de tolice " retiram “estado de graça a uma potência mundial”

Fonte: Diário do Povo Online    24.09.2020 14h50

Por Ye Zhu

As grandes potências devem agir em concordância com o seu estatuto. O líder da única superpotência mundial, os Estados Unidos, fez um discurso na 75ª Assembleia Geral da ONU, porém, manchou completamente a “imagem” do seu país.

Captura de tela do relatório da mídia com o título: Trump dá à ONU sete minutos de tolice.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um discurso de 7 minutos no debate da 75ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 22 de setembro, no qual mencionou por 11 vezes a China, voltando a recorrer uma vez mais à "teoria da culpa da China" em tópicos como a Covid-19. A opinião pública qualificou a intervenção de Trump de "sete minutos de tolice".

No momento em que Trump fez o seu discurso, o número de mortes por Covid-19 nos Estados Unidos ultrapassava os 200.000. Nova York, que em condições normais seria o local onde esta sessão da Assembleia Geral da ONU seria realizada presencialmente, foi uma das cidades mais afetadas pela epidemia.

A China notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos e outros países sobre a epidemia, tendo compartilhado a sequência genética do vírus o mais rápido possível. No entanto, por mais de meio ano, o governo dos EUA tem ignorado as informações claras compartilhadas pela China. Os governantes ignoram a vida e desrespeitam a ciência, resultando num "fracasso americano", traduzido na perda de 200.000 vidas. Tendo em mente as eleições, alguns políticos americanos criam frequentemente rumores para desacreditar a China, visando a fuga às suas responsabilidades.

O discurso de Trump na Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 22 não foi nada mais do que outro truque de "sacudir a culpa". A BBC e outros meios de imprensa apontaram claramente que os eleitores domésticos são o público-alvo do discurso de Trump. "Este é um discurso eleitoral de Trump. Ao condenar a China, ele está tentando desviar a atenção de sua incapacidade de combater a epidemia."

As mentiras dos Estados Unidos na Assembleia Geral da ONU são infundadas e não são novidade. Usando sem escrúpulos o palco multilateral das Nações Unidas para alimentar seu próprio "show político", os EUA dão azo à sua postura hegemônica.

Há setenta e cinco anos atrás, pessoas de todo o mundo estabeleceram as Nações Unidas como a organização internacional mais universal, representativa e autorizada, com a determinação de "salvar as gerações futuras do flagelo da guerra que a humanidade experimentou duas vezes". Setenta e cinco anos depois, em um momento em que o mundo precisa urgentemente de unidade e cooperação, os Estados Unidos não assumem a responsabilidade de uma grande potência. Em vez disso, promovem o unilateralismo na Assembleia Geral da ONU, falam sobre sanções e provocam conflitos.

Em 11 de setembro, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução para se unir na luta contra a epidemia por uma maioria esmagadora, com os Estados Unidos votando contra de forma arbitrária, estando do lado oposto de 169 países. No seu breve discurso de sete minutos, o líder dos EUA espalhou desenfreadamente um "vírus político" na tentativa de pressionar todos os países.

Nenhum país tem o direito de dominar os assuntos globais e controlar o destino de outros países. A comunidade internacional há muito saiu da selva e os Estados Unidos deveriam despertar de seus próprios sonhos. O fórum solene das Nações Unidas não pode ser desprezado, e a comunidade internacional não está disposta a suportar tal intimidação.

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