He Yin
No mundo de hoje, a paz, o desenvolvimento e a cooperação de benefício recíproco se mantêm tendências irreversíveis. A China adere a estes padrões e põe em evidência suas responsabilidades.
O presidente chinês Xi Jinping será convidado a participar de uma série de reuniões de alto nível no 75º aniversário da fundação das Nações Unidas e proferirá um importante discurso através de vídeo, atraindo a atenção mundial. No marco histórico especial do 75º aniversário da fundação das Nações Unidas e neste momento crítico de pandemia, a comunidade internacional deve se concentrar em preparar a "era pós-epidemia" e, em conjunto, esclarecer o tipo de mundo no qual a humanidade co-habitará.
Matérias importantes, como o tipo de Nações Unidas que o mundo precisa e em que medida a China continuará apoiando a causa da ONU, a firme manutenção do multilateralismo, a ordem internacional e o sistema internacional centrado nos propósitos e princípios da Carta da ONU, estão na ordem do dia.
Há cerca de cinco anos atrás, o presidente Xi Jinping foi à sede das Nações Unidas, em Nova York, para participar em uma série de eventos relacionados com o 70º aniversário da fundação das Nações Unidas. As propostas ali realizadas visavam trazer uma nova atmosfera para o desenvolvimento das relações internacionais, contribuindo com novas forças para a manutenção da paz mundial, fornecer novas soluções para promover o desenvolvimento global e deixar uma impressão profunda na história das relações internacionais.
Nos últimos cinco anos, a China promoveu inabalavelmente a construção de um novo tipo de relações internacionais baseadas no respeito mútuo, equidade, justiça e cooperação mutuamente benéfica, fomentou a construção de uma comunidade de destino compartilhado para a humanidade e se juntou a outros países na construção da iniciativa "Um Cinturão, Uma Rota", fazendo contributos importantes para a paz e o desenvolvimento mundiais. A China manteve relações diplomáticas com 180 países e parcerias de diferentes formas com mais de 110 países e organizações internacionais; a China assinou 200 documentos de cooperação para a construção conjunta do "Cinturão e Rota" com 138 países e 30 organizações internacionais, e desenvolveu em conjunto mais de 2.000 projetos cooperativos. Tal como observou o estudioso britânico Martin Jacques: "A China oferece uma 'nova possibilidade', a de abandonar a lei da selva, não se envolvendo em jogos de poder e de hegemonia, ir além de conflitos de soma zero e criar um novo desenvolvimento civilizacional com base na cooperação ganha-ganha, construção mútua e compartilhamento de vantagens".
Nos últimos cinco anos, a China tem apoiado ativamente a causa das Nações Unidas. As principais iniciativas e medidas anunciadas pelo presidente Xi Jinping nas cúpulas do 70º aniversário da fundação das Nações Unidas foram todas elas implementadas. As forças de manutenção da paz da ONU contam com 8.000 soldados chineses e a polícia de manutenção da paz permanente com 300 quadros; o Fundo de Paz e Desenvolvimento da China e das Nações Unidas realizou mais de 80 projetos com uma escala de capital de 67,7 milhões de dólares americanos; ajuda aos países em desenvolvimento a impulsionar suas economias e melhorar a vida das pessoas; o Fundo de Assistência à Cooperação Sul-Sul implementou mais de 80 projetos em mais de 30 países em desenvolvimento... As medidas tangíveis demonstram plenamente que a China sempre foi um agente construtor da paz mundial, um contribuinte para o desenvolvimento global e defensor da ordem internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que o apoio da China é vital para o multilateralismo e espera que a China desempenhe um papel importante nos assuntos internacionais.
Atualmente, a pandemia originou mudanças não vistas há um século. A economia mundial entrou em recessão profunda. O protecionismo, unilateralismo e o bullying entre nações aumentou. Alguns países e as forças políticas aparentam estar ansiosas para "se desconectar", "separar", "sair do grupo", minar a cooperação internacional e tentar provocar o confronto ideológico e do sistema social, colocando o mundo em uma situação perigosa. Diante de muitos desafios comuns, a humanidade volta a estar diante de uma encruzilhada. "O que há de errado com o mundo? O que devemos fazer?". Todos os países precisam responder a estas dúvidas em conjunto. A comemoração do 75º aniversário da fundação das Nações Unidas tem como tema central "O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo".
Quanto mais crítico o momento, mais devemos reconhecer a tendência histórica, reconhecer o rumo dos tempos, fortalecer e melhorar a governança global e responder aos desafios globais com ações globais. Deve-se observar que a paz e o desenvolvimento são ainda os temas proeminentes atuais. A tendência geral de rejuvenescimento dos países emergentes e em desenvolvimento não mudou, a multipolarização mundial não saiu alterada e a tendência geral da globalização econômica também se mantém. As Nações Unidas têm a paz como missão, o desenvolvimento como objetivo e a justiça como essência. Aí reside o seu apelo, coesão e capacidade de influência. Por ocasião da comemoração do 75º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e a Guerra Mundial Antifascista, a China une-se a outros países do mundo para promover conjuntamente a reorganização das Nações Unidas. Esta é uma escolha justa, situada no lado certo da história.
"Uma jornada na estrada, o mundo é para o público." O tempo é a prova. Como membro fundador das Nações Unidas e primeiro país a assinar a Carta das Nações Unidas, a China nunca receiou as intempéries, não teve medo dos perigos e praticou ativamente os ideais das Nações Unidas. Assim continuará a promover a grande causa da paz e do desenvolvimento humano e a realizar ações concretas para promover a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.