Uma nova "diferença partidária" no voto por correspondência dos Estados Unidos é um "artefato" da pandemia de COVID-19 e agressão do presidente Donald Trump sobre os correios, disse The Economist em um artigo publicado na terça-feira.

Uma sondagem em 16 de agosto descobriu que cerca de metade dos americanos que apoiam o candidato presidencial democrata Joe Biden planejam votar por correio em vez de ir pessoalmente no dia da eleição, em comparação com apenas um entre dez defensores de Trump, segundo o artigo intitulado "Como Donald Trump polariza o voto por correspondência".

Em 2018, pesquisas mostraram que "40% dos democratas e 26% dos republicanos apoiaram o voto por correspondência, uma diferença de apenas 15 pontos percentuais. Até maio, a diferença se ampliou em cerca de quatro vezes".

Até maio, após Trump dizer por semanas que os votos por correio propensos a fraude de votação, o suporte para o voto por correspondência entre os republicanos que prestavam pouco atenção ao vírus diminuiu, disse o artigo, acrescentando que "o modelo não era presente para os democratas ou independentes".

"A diferença partidária tem o potencial de prejudicar ambos os partidos", advertiu.