De acordo com o “USA Today”, Bannon liderava a organização “We Build the Wall”, que conseguiu angariar mais de 25 milhões de dólares em 2 anos para construir uma muralha na fronteira com o México.

No entanto, apenas alguns meses depois de ter sido construída, a estrutura revelou sinais de erosão. Em julho, a agência de investigação americana “Propublica” advertiu que vários engenheiros e hidrólogos consideraram que a parede apresentava sinais de erosão pela água do rio, e que se não fosse reparada a tempo, provavelmente colapsaria. Os especialistas defendem que não deveria ter sido construída tão próximo do rio.

Este relatório também chamou a atenção de Trump. Na noite de 12 de julho, o presidente americano publicou o relatório no Twitter e enviou uma mensagem para "culpar" seus apoiantes. Ele escreveu: "Não concordo que um grupo privado construa uma secção tão pequena em um lugar complexo ou que arrecade fundos através de publicidade. Eles só vão me envergonhar ao fazer isso".

Bannon já serviu como chefe da equipe de campanha de Trump e é considerado pelo mundo exterior um dos principais heróis da eleição de Trump em 2016. Depois que Trump foi eleito, Bannon serviu como estratega-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do presidente. Ele foi demitido em agosto de 2017.

Depois de deixar a Casa Branca, Bannon recuperou o controle do portal de direita Breitbart News, tendencialmente apologista da supremacia branca e contrário ao multiculturalismo.

Trump certa vez descreveu a demissão de Bannon, dizendo: “Quando Bannon foi demitido, ele não só perdeu o emprego, mas perdeu também a cabeça".

Donald Trump afirmou que já não mantinha contacto com o visado há muito tempo. Bannon foi chefe da equipe da campanha presidencial de Trump em 2016, tendo atuado inclusive como conselheiro do presidente.

Foi durante o período que Bannon serviu na Casa Branca que foram implementadas medidas controversas como a repressão à imigração.