Comentário: EUA sonha ameaçar a China com a Lei de Autonomia de Hong Kong

Fonte: CRI Português    16.07.2020 15h54

Recentemente, os EUA assinaram a chamada Lei de Autonomia de Hong Kong, a qual foi aprovada pelo Congresso, ignorando as representações solenes da parte chinesa. Essa medida norte-americana viola seriamente o direito internacional e as regras básicas do relacionamento internacional, sendo também uma interferência grosseira nos assuntos de Hong Kong que são assuntos internos da China.

Com o lançamento da Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, foi eliminada a sombra que atingiu Hong Kong desde junho do ano passado. No entanto, alguns políticos estadunidenses não querem ver a tranquilidade na cidade. De 1984 a 2014, o Congresso dos EUA publicou mais de 60 projetos de lei em relação a Hong Kong. A nova Lei de Autonomia de Hong Kong viola abertamente os direitos humanos e interesses da população de Hong Kong, revelando completamente a intenção sinistra de trazer a desordem para Hong Kong e conter a China.

OS EUA declararam que vão sancionar indivíduos e entidades financeiras que prejudicam a autonomia de Hong Kong. Na Carta da ONU, estipulam-se “igualdade de soberania” e “não interferência nos assuntos sob a jurisdição de qualquer país". Porém, as sanções dos EUA violam as leis internacionais e as regras básicas de relacionamento.

Qualquer país no mundo tem o direito legislativo que inclui a legislação da segurança nacional. Os EUA possuem mais de 20 leis como essas. Que direito os EUA têm de interferir na legislação chinesa para salvaguardar sua própria segurança? Após o lançamento da Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, o princípio de “Um País, Dois Sistemas” não mudará, também não mudarão o capitalismo, o alto grau de autonomia, o sistema legal, os direitos administrativo e legislativo e os poderes judicial e adjudicação final na região.

Em oito dias após a aprovação da lei de segurança nacional, foram coletadas assinaturas de apoio de 3 milhões de cidadãos de Hong Kong, refletindo a opinião pública que anseia pela estabilidade e segurança e pela administração da lei. Na 44ª reunião do Conselho das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, mais de 70 países apoiaram a Lei.

Qualquer sanção é uma espada de dois gumes. Atualmente, há 85 mil cidadãos, 1.300 empresas e cerca de 300 sedes regionais e 400 escritórios regionais dos EUA em Hong Kong. Nos últimos dez anos, o superávit comercial que os EUA alcançaram em Hong Kong foi o maior dentre todos os parceiros comerciais. As sanções impostas à China serão obviamente uma jogada estúpida que, ao final, prejudicará somente os EUA.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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