Ottawa, 21 abr (Xinhua) - O número de mortos aumentou para 22 no tiroteio na província canadense de Nova Escócia, informou a Real Polícia Montada do Canadá (RPMC) na terça-feira à tarde.
Em um comunicado à imprensa, a RPMC da Nova Escócia confirmou mais quatro vítimas do tiroteio em massa, elevando o número total de mortos para 22, excluindo o atirador. O tiroteio foi a forma de morte em massa mais mortal da história do Canadá.
O atirador, identificado como Gabriel Wortman, 51 anos, foi morto no meio-dia depois que a polícia o interceptou perto de um posto de gasolina. Ele usava um autêntico uniforme da polícia e dirigia um veículo que lembrava um carro da polícia.
A RPMC procurou o atirador por cerca de 12 horas, desde a noite de sábado até domingo de manhã, enquanto dirigia mais de 150 quilômetros por estradas e rodovias rurais.
Levará dias para desvendar o caminho violento do único suspeito através da província, quando a polícia investigar 16 cenas de crimes diferentes, incluindo os cinco incêndios estruturais onde a RPMC encontrou restos humanos.
A RPMC disse que está focada em aprender mais sobre essa tragédia, incluindo informações precisas das vítimas e se outras pessoas podem ter ajudado o suspeito.
Exceto uma menina de 17 anos, as 22 vítimas eram adultas, incluindo uma mulher da RPMC e uma mulher grávida que foi morta na beira da estrada.
Outros ficaram feridos no tiroteio, incluindo um policial.
O ministro da Segurança Pública do Canadá, Bill Blair, pediu aos canadenses que sejam pacientes e esperem que informações precisas sejam divulgadas pela RPMC.
Em sua entrevista coletiva na terça-feira, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que a tragédia reforça a necessidade de legislação de controle de armas no país. "Agora estamos procurando o caminho certo e o momento certo para apresentá-lo".