Por He Yin
A China está em uma luta contra o tempo para combater o novo coronavírus. É uma luta vinculada à segurança e saúde do povo chinês, bem como à estabilidade sócio-econômica. Como tal, a China luta em duas frentes: controlo do novo coronavírus e estabilização do crescimento econômico, visando comprovar que o país tem capacidade suficiente para lidar com qualquer incerteza e que a tendência ascendente da economia chinesa não irá ser alterada.
No setor da política financeira e monetária, as autoridades chinesas lançaram 30 medidas para reforçar o papel das instituições financeiras no apoio na luta contra o vírus e a economia fiscal. Nos dias 3 e 4 do mês corrente, o Banco Popular da China lançou 1,7 trilhão de yuans de capitais ao mercado para manter o funcionamento normal do sistema bancário e a estabilidade da perspetiva do mercado durante este período especial. Além disso, as indústrias na esfera nacional estão também se recuperando gradualmente. Recentemente, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva afirmou que a economia chinesa continua a mostrar “forte resiliência e confiança”.
O impacto causado pelo novo coronavírus será temporário e a tendência positiva de crescimento da economia chinesa não se irá alterar. Nas últimas décadas, o desenvolvimento da China tem experienciado diversos obstáculos e dificuldades. Com uma observação objetiva e integral sobre a economia chinesa, é possível depreender que o país tem capacidade suficiente para lidar com os desafios. O volume total da economia chinesa aproxima-se dos 100 trilhões de yuans, com um PIB per capita superior a 10 mil dólares, além de um mercado de 1,4 bilhão de pessoas, 900 milhões de mãos-de-obra, 400 milhões de pessoas com renda média, e 170 milhões graduados do ensino superior.
Na época da globalização, o destino de todos os países está interligado. O desafio encarado pela China é também um desafio do mundo. Os mercados financeiros internacionais são todos os dias abalados com a evolução da situação do vírus. As indústrias de todos os países aguardam ansiosamente a liberalização da capacidade produtiva e a retoma da demanda do consumo sufocadas pela epidemia.
Sendo a segunda maior economia do mundo e uma das cadeias mais importantes da indústria mundial, a China está mobilizando todas as forças para conter o vírus e tentando recuperar a normalidade no país com o maior dos esforços, o que é considerado um contributo significativo à economia mundial.
Neste momento crítico, a China necessita da solidaridade e do apoio da comunidade internacional para combater este inimigo comum. Vale frisar que qualquer voz que vise deteriorar a China irá comprometer as aspirações da economia mundial. A postura da OMS deve ser respeitada: o controle do vírus na China é “excelente” e não devem ser impostas restrições a viagens e negócios com a China. A facilitação à circulação de mercadorias chinesas corresponde não só aos interesses do país, mas também aos interesses comuns da comunidade internacional.
(O presente artigo representa a visão pessoal do autor)