Opinião: China assume a sua responsabilidade na luta mundial contra o novo coronavírus

Fonte: Diário do Povo Online    10.02.2020 13h47

Por Xia Zhuang

Recentemente, em várias coletivas de imprensa consecutivas da Organização Mundial de Saúde sobre o novo coronavírus, o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tem vindo a mencionar 2 pontos quanto questionado sobre a China: em primeiro, as medidas “impressionantes” aplicadas pelo país. Em segundo, ele acredita firmemente que a China será capaz de conter a epidemia. A OMS, a agência especializada das Nações Unidas para a saúde, atribui total confiança aos trabalhos da China para combater o surto.

A velocidade de construção dos hospitais Huoshenshan e Leishenshan demonstrou as capacidades sem paralelo da engenharia chinesa ao mundo. O país procedeu ao rápido isolamento do vírus, ao sequenciamento genético e à partilha de dados com a comunidade internacional. As respostas dadas pelos investigadores chineses demonstraram a habilidade de um país de milhões gerir uma situação de crise, através de uma liderança forte e sólidas capacidades de organização e mobilização.

“Não será exagero dizer que muitas das medidas da China estão, na verdade, se tornando novos paradigmas no combate a epidemias”. “Se não fosse a China, a situação da prevenção e controlo do novo coronavírus seria mais severa”. “A OMS tem plena confiança na transparência da China e na proteção dos povos de todo o mundo”. Nos últimos dias Tedros Adhanom Ghebreyesus tem vindo a falar publicamente sobre o desenrolar da situação, representando uma das vozes mais ativas da comunidade internacional. Líderes políticos de diferentes países apresentaram publicamente o seu apoio à guerra declarada pela China contra a “epidemia”. É em um momento destes que o mundo pode interpretar uma comunidade de destino comum.

A China está grata pelo apoio e ajuda que recebeu de vários países, organizações e amigos contra a epidemia do novo coronavírus. No entanto, deve ser referido que foram registradas algumas atitudes reprováveis, que comprometeram a luta contra o flagelo. A OMS constatou claramente que, em contraponto com a partilha de dados e informações relevantes e com o otimismo da OMS, os países de rendimento elevado têm, por vezes, reagido com atitudes de desconfiança e pânico. A ocorrência de episódios de racismo e descriminação em meio a esta situação delicada lembra-nos que temos ainda um longo caminho pela frente na construção de uma comunidade de destino compartilhado para a humanidade.

A China avançou com uma mobilização nacional, resposta rápida e adoção de métodos de prevenção e controlo implacáveis, muitos dos quais excedendo os pressupostos dos regulamentos internacionais de saúde. É preciso reiterar que a luta chinesa contra a epidemia não é apenas uma luta do povo chinês, mas também dos povos de todo o mundo.

(Web editor: Renato Lu, editor)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos