Líderes mundiais apoiam nação na luta contra vírus

Fonte: Xinhua    10.02.2020 14h11

 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em uma conferência de imprensa em Nova Iorque, EUA, em 4 de fevereiro, 2020. [Foto/Xinhua]

Os líderes mundiais continuam a manifestar apoio à luta da China contra a pneumonia infectada pelo novo coronavírus, à medida que o país continua a envidar todos os esforços para conter a propagação do contágio.

Ao falar ao telefone com o premier Li Keqiang no domingo, a chanceler alemã Angela Merkel saudou os passos decisivos da China para lidar com o surto, que ela disse ter recebido grande apoio do povo chinês.

A Alemanha adoptou uma posição prudente em relação ao surto e absteve-se de restrições excessivas, afirmou ela, acrescentando que Berlim está disposta a continuar a cooperação com Beijing em matéria de controle e prevenção da epidemia e continuará a oferecer apoio à China em recursos médicos.

Li expressou sua esperança de que Berlim facilitará que a China realize compras de recursos médicos do país através de canais comerciais.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou no sábado que as ações da China para conter o surto são impressionantes, e alertou os países para não estigmatizarem a China, informou a China Global Television Network.

"É evidente que há um esforço maciço feito pela China para conter a doença e evitar a sua propagação. Guterres disse aos repórteres acompanhando a Cúpula da União Africana em Adis Ababa, Etiópia.

Guterres exigiu uma forte cooperação internacional e solidariedade na luta contra o NPC e disse que era inapropriado culpar a China por causa do surto. Temos de evitar a estigmatização que, por vezes, pode acompanhar uma situação como esta, em que, de repente, as pessoas que não têm nada a ver com ela são estigmatizadas por qualquer razão”, disse ele.

Desde o início do surto, líderes de vários países expressaram simpatia pela China sobre a epidemia e ofereceram seu apoio para seus esforços na luta contra o vírus, disse o Ministério das Relações Exteriores da China no sábado (8), em um comunicado de imprensa.

O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa expressou a confiança na liderança do presidente Xi Jinping e na vitória da China sobre a epidemia.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro expressou a solidariedade do seu país com a China e a disponibilidade para manter a porta aberta à China. Ele afirmou que o Brasil faria o possível para ajudar e apoiar a China.

O rei espanhol Felipe VI elogiou muito o governo chinês pelos seus esforços e medidas tomadas contra a epidemia. Ele expressou a disponibilidade de seu país para trabalhar com a China e contribuir para conter o surto.

Os Estados Unidos afirmaram em um comunicado de imprensa na sexta-feira (7) que eles estão organizados para transportar quase 17,8 toneladas de suprimentos médicos doados para o povo chinês, incluindo máscaras, vestidos, gazes e respiradores.

Na declaração, o Departamento de Estado dos EUA informou que está disposto a gastar até 100 milhões de dólares para ajudar a China e outros países afetados, tanto diretamente como através de organizações multilaterais, para conter e combater o NPC.

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, liderou na quarta-feira (5) um número de ministros e membros do Parlamento a juntarem-se numa atividade religiosa com a participação de milhares de pessoas num mosteiro em Colombo, a capital, para rezar pela vitória do povo chinês sobre o vírus.

Numa conversa telefônica com o Conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores Wang Yi, na sexta-feira, o conselheiro para a política externa do presidente francês, Emmanuel Bonne, estendeu o apoio da França à luta da China contra o coronavírus e à admiração pela calma, sabedoria e capacidade da China para efetivamente controlar a epidemia em tão pouco tempo.

Ele transmitiu a disponibilidade da França para a partilha de experiências e cooperação para ajudar com o surto e expressou plena confiança na capacidade da China de vencer esta batalha.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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