Por He Yin, Diário do Povo

Diante da crise de saúde pública, todos os países devem trabalhar juntos para superar as dificuldades. Desde o surgimento da pneumonia causada pelo novo coronavírus, a comunidade internacional tem reconhecido cada vez mais a importância da solidariedade e cooperação. Em 4 de fevereiro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu à comunidade internacional que se unisse e expressou forte apoio à China e outros países que podem ser afetados pela epidemia, enquanto o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus , pediu a todos os membros que compartilhem informações precisas sobre a epidemia e mencionou "solidariedade" três vezes, acreditando que a solidariedade e a cooperação podem rapidamente eliminar a epidemia.

Para trabalharmos juntos, precisamos primeiro entender o significado de que a OMS declarou a epidemia como uma "emergência de saúde pública de interesse internacional".

Nos últimos anos, a OMS anunciou várias vezes que as epidemias constituem uma "emergência de saúde pública de interesse internacional", e essa determinação visa mobilizar mais recursos internacionais para responder à epidemia. Ao mesmo tempo, a OMS emitiu recomendações provisórias para coordenar as ações dos países, a fim de evitar medidas radicais desnecessárias em alguns países.

A OMS acredita que as restrições comerciais ou de viagens em alguns países podem aumentar o pânico e ter pouco benefício para a saúde pública e buscará esclarecimentos sobre os motivos das restrições nos países em questão. A comunidade internacional deve respeitar as recomendações profissionais da OMS e comprometer-se a cooperar no combate à epidemia.

Desde o surgimento da pneumonia infetada pelo novo coronavírus, o governo chinês tomou medidas de prevenção e controle mais abrangentes e rigorosas, muitas delas excederam os requisitos do Regulamento Sanitário Internacional e foram elogiadas pela OMS que estabelece uma nova referência para responder a surtos.

Segundo relatos, a gripe H1N1, iniciada nos Estados Unidos em 2009, causou a infecção de 1.63 milhões de pessoas, a morte de 284.500 pessoas e a taxa de mortalidade foi de 17,4%. Graças aos esforços da China, a taxa de mortalidade de pacientes com pneumonia infectada pelo novo coronavírus na China é de cerca de 2,1%, o que é muito menor do que em outras epidemias anteriores. A partir de 1º de fevereiro, o número de curas começou a exceder o número de mortes.

Segundo o relatório da OMS emitido em 3 de fevereiro, havia 153 casos confirmados em todo o mundo fora da China, menos de 1% dos casos na China, e não constituíam uma "pandemia".

O que a China mostra é o poder da solidariedade e cooperação. A comunidade internacional reconhece que é precisamente por causa dos esforços da China que efetivamente impediu a propagação da epidemia para outros países.

As infecções virais não conhecem fronteiras, a epidemia é um desafio comum que a humanidade enfrenta. Por isso, quando ocorre uma "emergência de saúde pública de interesse internacional", sempre é possível observar uma cena comovente da solidariedade e cooperação da comunidade internacional no combate à epidemia.

No surto de Ebola na África em 2014, a China foi o primeiro país a despachar voos para fornecer suprimentos de emergência e a enviar equipes médicas para combater a epidemia. Após o surto de pneumonia causada pelo novo coronavírus, muitos países e organizações internacionais expressaram seu apoio e assistência à China no combate à epidemia de diferentes maneiras. Seja as arquiteturas simbólicas em Abu Dhabi que exibiram slogan em chinês, seja em Guiné Equatorial, com uma população de apenas 1,3 milhão, doando US$ 2 milhões ao governo chinês e a doação e transporte de materiais médicos por pessoas e empresas de todos os países, são manifestações vivas da solidariedade humana.

A solidariedade é a força. "O povo chinês e de todo o mundo afetado pelo vírus devem saber que o mundo está com vocês." A OMS está trabalhando para promover a solidariedade e cooperação para a comunidade internacional.

Nesta era de globalização, trabalhar em conjunto para conter efetivamente a propagação da epidemia pode proteger o bem-estar comum de todas as nações e trazer paz à humanidade.