Combate ao novo coronavírus depende da cooperação global

Fonte: Diário do Povo Online    06.02.2020 15h08

Diário do Povo

Perante o surto do novo coronavírus, a China reuniu todas as forças do país para lutar contra esta epidemia viral, tendo adotado uma série de medidas eficientes, conquistando o apoio e o elogio da comunidade internacional. Os políticos e representantes de vários países e organizações internacionais têm vindo a expressar total confiança na China e a apelar a uma cooperação internacional na luta contra o vírus.

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, no encontro com os representantes da comunidade chinesa de Madrid, no dia 4, expressou solidariedade e apoio ao governo e ao povo da China. Sanchez afirmou que as medidas adotadas pela China são eficientes e fortes, acreditando que o país será capaz de vencer a epidemia.

Num telegrama enviado ao presidente Xi Jinping, o seu homólogo russo, Vladimir Putin manifestou a solidariedade pelo sofrimento e perdas do povo chinês, causados pelo coronavírus, deixando votos para que os infetados recuperem logo que possível. Ele afirmou acreditar que, sob a liderança de Xi e as medidas resolutas já em prática, a China será capaz de conter o contágio da epidemia.

Como segunda maior economia do mundo, um possível impacto da epidemia na economia chinesa preocupa a comunidade internacional. Com efeito, o FMI e o Banco Mundial tomaram uma posição positiva sobre as medidas chinesas visando conter a epidemia, mostrando confiança nas perspectivas da economia do país. O Banco Mundial afirmou no dia 3 que o governo chinês tem bastante margem política para lidar com o vírus e tendo tomado medidas de apoio aos mercados, tendo um impacto positivo no controlo das consequências econômicas causadas pela epidemia.

A diretora geral do FMI Kristalina Georgieva disse no dia 3, nas redes sociais, que o FMI apoia as medidas fiscais, monetárias e financeiras adotadas pelo governo chinês durante o último período para combater ao coronavírus.

Na época da globalização, o mundo todo está exposto e o coronavírus é, por isso, um inimigo comum da humanidade. Perante esta crise, a comunidade internacional deve, por isso, unir esforços. Infelizemente, têm surgido alguns rumores e sentimentos de pânico em alguns países, até mesmo discriminação contra os chineses. No que concerne este fenômeno, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres afirmou que este tipo de comportamentos são preocupantes, consistindo em uma violação dos direitos humanos e um estigma contra grupos inocentes.

O vírus e a epidemia não têm nacionalidade nem raça. A história da luta da humanidade contra a peste, cólera, Sars e Ébola comprova que este tipo de combate requer a cooperação internacional. Walter Ian Lipkin, professor da Universidade Colombia, conhecido como “caçador de vírus”, elogiou as medidas chinesas para controlar o coronavírus em uma entrevista recente. “A ciência não tem fronteiras, especialmente na época da globalização. Prevenir a ameaça das epidemias de todos os tipos é uma missão comum dos cientistas de cada país”, afirmou Lipkin, acrescentando que a única maneira de vencer este flagelo causado pelo coronavírus é o reforço da união entre a comunidade internacional, com apontou a OMS.

(Web editor: Renato Lu, editor)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos