Gigante petrolífera chinesa CNOOC inicia operação do projeto Búzios 7 no Brasil

Fonte: Xinhua    18.02.2025 13h36

O projeto Búzios 7, do campo de petróleo de Búzios no Brasil, maior do mundo no pré-sal em águas ultraprofundas, no qual a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) Limited participou da construção e detém uma participação, entrou em operação com sucesso em 15 de fevereiro (horário local), anunciou na segunda-feira a CNOOC.

Localizado na Bacia de Santos, o campo de Búzios tem uma profundidade operacional de cerca de 2 mil metros. De acordo com a CNOOC, o Búzios 7 foi o sexto projeto do campo petrolífero e adotou um modelo de desenvolvimento totalmente offshore com uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, em inglês) e um sistema de produção submarino.

O projeto explorará 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um conversível (produtor e injetor) e um injetor de gás, e deve atingir uma produção de 1 milhão de barris de petróleo bruto por dia no segundo semestre de 2025, informou a CNOOC.

Com uma capacidade de manuseio acima da média do setor, o FPSO Almirante Tamandaré, um dos principais componentes do projeto, é uma das maiores unidades FPSO do mundo. A construção foi concluída na China em julho de 2024, e em outubro do ano passado, o FPSO chegou ao local do campo brasileiro.

O FPSO possui uma capacidade de produção de 225 mil barris de óleo por dia, uma capacidade de processamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e uma capacidade de armazenamento de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia.

Huang Yehua, gerente geral da filial brasileira da CNOOC, disse que o Projeto Búzios 7 demonstrou plenamente a eficiência da cooperação internacional na integração de recursos, gerenciamento de projetos e inovação tecnológica, e foi um exemplo bem-sucedido de estreita colaboração e excelente execução entre a China e o Brasil.

O consórcio de Búzios é composto pela Petrobras (operadora que detém 88,99%) em parceria com as empresas chinesas CNOOC (7,34%) e a CNODC (3,67%).

A China e o Brasil têm se unido e trabalhado em colaboração estreita no campo de exploração petrolífera, e essa parceria certamente tornará as perspectivas de cooperação entre os dois países mais brilhantes e amplas, afirmou um responsável da Petrobras pelo campo de Búzios.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)
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