Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA), pediu o fim das manifestações pós-eleitorais, enfatizando a necessidade de salvaguardar a economia do país.
Vuma disse aos repórteres na terça-feira em Maputo, capital nacional, que as manifestações deixaram caminhões presos, especialmente ao longo dos principais corredores, incluindo a movimentada fronteira de Ressano Garcia com a África do Sul.
Na segunda-feira, a CTA reuniu-se com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para procurar soluções para a atual tensão política.
Segundo Vuma, o crescimento econômico para este ano, inicialmente previsto para atingir 5,5%, pode cair para apenas 3%.
Ele disse ter pedido ao presidente para resolver as questões que afetam a estabilidade social e normalizar a economia nacional.
Vuma também propôs a mobilização de forças armadas para escoltar caminhões presos, garantindo o fluxo de mercadorias, enquanto a CTA se envolve com partidos políticos para negociar o fim da agitação.
Cerca de um mês atrás, a CTA estimou que as tensões políticas causaram perdas econômicas superiores a US$ 375 milhões em apenas 10 dias.