Estação de Seul, Coreia do Sul em 3 de dezembro de 2024, com uma tela exibindo o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, declarando uma lei marcial de emergência em um discurso televisionado. (Yao Qilin/Xinhua)
A lei marcial de emergência da Coreia do Sul, declarada pelo presidente Yoon Suk-yeol na terça-feira à noite, foi suspensa na quarta-feira, em uma reunião de gabinete, após o parlamento votar contra.
A moção para remover a ordem da lei marcial foi aprovada em uma reunião de gabinete convocada com urgência, de acordo com vários meios de comunicação.
Antes da reunião, Yoon disse em um discurso televisionado que as tropas da lei marcial foram retiradas, enquanto a Assembleia Nacional exigia o levantamento da lei, prometendo a sua suspensão em uma reunião de gabinete para aceitar a demanda parlamentar.
O presidente pediu à Assembleia Nacional que parasse de paralisar os assuntos de Estado, tentando o impeachment de funcionários do governo, o corte do orçamento do governo para o próximo ano e o lançamento de uma equipe especial para investigar escândalos envolvendo a primeira-dama.
Yoon declarou a lei marcial de emergência na terça-feira à noite, marcando a primeira declaração de lei marcial desde que a ditadura militar do país terminou, no final dos anos 1980.
A Assembleia Nacional realizou uma sessão plenária, aprovando uma resolução para suspender a lei marcial, com 18 legisladores do Partido do Poder Popular e 172 legisladores de partidos de oposição presentes e votando a favor.
De acordo com a constituição, o presidente deve suspender uma lei marcial quando o parlamento de 300 membros exigir a suspensão com a maioria dos legisladores votando a favor.