Governo de Macau e Gabinete do Comissário da chancelaria se opõem firmemente a comentários da UE sobre eleição da Assembleia Legislativa de Macau

Fonte: Xinhua    02.08.2021 09h08

O governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e o Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na RAEM expressaram no sábado firme oposição aos comentários feitos pelo Serviço Europeu de Ação Externa, no âmbito da União Europeia (UE), sobre a eleição da Assembleia Legislativa da RAEM.

O governo da RAEM disse em um comunicado que a eleição é completamente assunto interno da RAEM, o que não permite interferência de nenhuma instituição estrangeira.

O governo da RAEM disse que a desqualificação de certos candidatos de concorrerem à eleição pela Comissão de Assuntos Eleitorais foi a execução do poder estipulado pela lei eleitoral da Assembleia Legislativa para examinar as qualificações dos candidatos e que a decisão da comissão ganhou afirmação do Tribunal de Última Instância da RAEM.

O comunicado ressaltou que os direitos básicos dos residentes da RAEM, incluindo o sufrágio, o direito de concorrer às eleições e a liberdade de expressão, são protegidos pela Lei Básica da RAEM e pelas leis relevantes e totalmente salvaguardados pelos órgãos administrativos, legislativos e judiciais da RAEM.

O governo da RAEM disse que, como sempre, continuará apoiando a comissão a cumprir suas funções de acordo com a lei para garantir que a iminente eleição da Assembleia Legislativa ocorra tranquilamente.

Expressando forte insatisfação e objeção resoluta aos comentários da UE, o Gabinete do Comissário disse em um comunicado que os comentários foram interferência flagrante nos assuntos internos de Macau e nos assuntos internos da China em geral, o que violou seriamente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais.

Ninguém é mais sincero ou resoluto do que o governo chinês para implementar de forma abrangente e precisa o princípio "um país, dois sistemas", e ninguém se importa mais do que o governo chinês sobre a prosperidade, a estabilidade de Macau e o bem-estar dos residentes da região, apontou o comunicado.

Qualquer tentativa de interferir nos assuntos da RAEM está fadada ao fracasso, acrescentou.

(Web editor: Milena Wang, 符园园)

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