A China opõe-se a qualquer tentativa de manipular o estudo da origem da COVID-19 em nome de um estudo científico aberto e transparente, declarou o porta-voz da Missão Chinesa na União Europeia (UE).
Em resposta a uma declaração conjunta emitida pela UE, Estados Unidos, Austrália e Japão sobre a segunda fase do estudo sobre a origem da COVID-19, o porta-voz disse que politizar o estudo tem prejudicado seriamente a cooperação internacional neste campo e criado dificuldades para os países combaterem a pandemia, de acordo com uma declaração publicada no website da missão chinesa nesta quarta-feira.
A China sempre teve uma atitude científica, profissional, séria e responsável ao rastrear as origens do vírus e convidou duas vezes especialistas da OMS à China para o rastreamento, destacou o porta-voz.
Cerca de 60 países escreveram recentemente para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, argumentando que o estudo da origem é uma questão científica e deve ser estudado em todo o mundo por cientistas, pedindo que o relatório de estudo conjunto OMS-China seja defendido. "Essas vozes objetivas e racionais devem ser respeitadas e valorizadas", apontou o porta-voz.
"Instamos as partes relevantes a pararem de politizar a questão do rastreamento, pararem de usar esta questão para enganar os outros e fugir da responsabilidade, e deixarem de perturbar deliberadamente a cooperação internacional sobre o rastreamento global das origens", acrescentou.
"Eles devem adotar uma atitude verdadeiramente responsável e científica e trabalhar com a comunidade internacional para fazer devidas contribuições para acabar com o vírus e proteger a saúde e o bem-estar das pessoas", disse o porta-voz.