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China torna a vacina contra a Covid-19 um bem público global

Fonte: Diário do Povo Online    01.08.2021 11h11

Por Qu Song, Diário do Povo

Os dados mais recentes do Mecanismo Conjunto de Prevenção e Controle do Conselho de Estado demonstram que a China forneceu ao mundo mais de 700 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Até o presente, a ajuda externa da China e as exportações de vacinas ultrapassaram o número total dos restantes países.

A China sempre defendeu o aprofundamento da cooperação internacional na questão das vacinas, garantindo a sua disponibilidade e acessibilidade nos países em desenvolvimento, tornando as vacinas um produto público global. Com sua enorme base populacional e oferta de vacinas restrita, a China respondeu positivamente a todos os países que apresentaram necessidades de cooperação, acrescentando confiança e força na luta global contra a epidemia.

A Aliança Global de Vacinas e Imunização anunciou recentemente a assinatura de acordos de pré-compra com a Sinopharm e a Sinovac, o que significa que as vacinas destas empresas entrarão para a COVAX e contribuirão para a prevenção e controle da epidemia nos países em desenvolvimento. Os dados dos ensaios clínicos das vacinas mencionadas foram rigorosamente revisados pelo Grupo de Especialistas em Consultoria em Estratégia de Imunização da Organização Mundial da Saúde, tendo sido incluídos na lista de uso de emergência da OMS.

A vacina da China é a primeira a ser obtida por muitos países em desenvolvimento. O presidente Obiang, da Guiné Equatorial, afirmou que a vacina chinesa "traz esperança para a luta local contra a epidemia". O presidente Mnangagwa do Zimbabué afirmou que as vacinas doadas pela China são “uma luz no fim do túnel”. O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, disse na cerimônia de abertura da 26ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Ásia: "Se não houver doação de vacinas e assistência na compra comercial da China, como poderiam os quase 2 milhões de habitantes do Camboja ter acesso a ela?".

Alguns chefes de estado e altos funcionários do governo assumiram a liderança na vacinação da China e deram um voto de confiança às vacinas chinesas. Entre eles, o presidente indonésio Joko, o presidente turco Erdogan e outros líderes foram vacinados ao vivo, com transmissão televisiva; o presidente filipino Duterte disse, após a vacinação que se “sentia bem"; o príncipe herdeiro do Bahrein Salman, participou como voluntário no Grupo Sinopharm no Bahrein para o desenvolvimento da terceira fase dos ensaios clínicos internacionais da vacina, e assumiu a dianteira na inoculação da primeira dose.

Em janeiro de 2021, a Hungria assinou um contrato para a compra de 5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, tornando-se o primeiro país da UE a aprovar o uso da vacina da Sinopharm.

As vacinas chinesas ganharam boa reputação na comunidade internacional e sua segurança e eficácia foram amplamente reconhecidas. María Castro, Vice-Ministra da Saúde da Bolívia, acredita que a vacina do Sinopharm está ajudando a Bolívia a construir efetivamente uma "barreira imunológica" na região fronteiriça fronteira. Elvira Vidinello, dona de casa de 54 anos de Serrana, São Paulo, Brasil, disse que a vacina chinesa "é o melhor presente que podemos conseguir".

Além de assistência e exportações, a China também realizou pesquisa, desenvolvimento e produção conjunta de vacinas com países em desenvolvimento, como os Emirados Árabes Unidos, Egito, Indonésia, Turquia e Brasil, e apoiou empresas relevantes na cooperação com partes estrangeiras para realizar ensaios clínicos para expandir a capacidade produtiva desses países e encontrar maneiras de ajudar no combate global à epidemia. A capacidade produtiva total ultrapassou as 200 milhões de doses.

Em fevereiro deste ano, o Instituto Butantan do Brasil realizou um ensaio em larga escala da vacina da Sinovac na cidade de Serrana. Depois da administração de duas doses da vacina, o número de sintomas confirmados na região caiu em 80%, o número de internamentos hospitalares foi reduzido em 86% e o número de mortes diminuiu em 95%. O número de casos confirmados em grupos de menores de 18 anos também diminuiu consideravelmente. A Globo informou que a construção da nova fábrica do Instituto Butantan terá início em novembro de 2020 para a produção da vacina desenvolvida em conjunto por pela Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, com previsão de conclusão em outubro deste ano. A Sinovac enviará uma delegação ao Brasil para dar apoio técnico na construção da nova unidade de produção de vacinas.

Para construir ao máximo uma barreira imunológica eficaz e e capaz de proteger a vida, a saúde, o trabalho, os estudos e a vida dos estrangeiros na China, o país incluirá os estrangeiros a residir na China no escopo da campanha doméstica de vacinação. Até agora, mais de 350.000 estrangeiros receberam mais de 600.000 doses da vacina na China.

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