China busca diplomacia independente com respeito e benefício mútuos, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    24.03.2021 11h05

A China está buscando uma política externa independente de paz, aderindo a um novo tipo de relações internacionais caracterizadas por não conflito, não confrontação, respeito mútuo e cooperação de benefício mútuo, disse na terça-feira Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

Hua fez os comentários em resposta a uma pergunta se a China estabelecerá alianças contra as democracias ocidentais.

Hua disse que a China adotou um novo tipo de relações internacionais e vê todos os países, grandes ou pequenos, fortes ou fracos, como membros iguais da comunidade internacional, uma posição que é essencialmente diferente da diplomacia nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e União Europeia.

"A China defende a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, onde resolvemos problemas por meio de diálogos e compartilhamos interesses", assinalou Hua.

Tomando como exemplo os esforços da China para garantir a disponibilidade e a acessibilidade de vacinas nos países em desenvolvimento, Hua disse que a China sempre se opôs às "pequenas panelinhas", ao pensamento de jogo de soma zero e à mentalidade da Guerra Fria. "Conflito, confrontação e divisão nunca serão nossa proposta", disse ela.

Hua afirmou que o mundo está cheio de possibilidades, permitindo que países com diferentes sistemas, histórias e culturas coexistam pacificamente, e resultados de benefício mútuo podem ser alcançados por meio de cooperação mutuamente benéfica.

Ela disse que "pequenas panelinhas" -- grupos políticos que vão contra a tendência histórica -- não podem ser populares.

Podemos ver que alguns países da UE, como aliados dos Estados Unidos, são forçados a fazer política de grupo, indicou Hua.

"Não acho que políticos, diplomatas ou líderes nacionais que têm a sabedoria de ser verdadeiramente responsável por seu próprio povo sigam cegamente essas facções políticas", disse Hua.

Ela assinalou que os países relevantes devem pensar profundamente, ver o desenvolvimento da China de maneira correta e racional, seguir a tendência do tempo, abandonar sua mentalidade da Guerra Fria, trabalhar em conjunto com outros países e trabalhar para construir uma vida boa para seu povo. "Isso é democracia genuína", disse Hua.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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