China jura proteger jornalistas baseados nos Estados Unidos

Fonte: Diário do Povo Online    03.11.2020 09h26

A China disse na segunda-feira (2) que tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos dos jornalistas chineses em resposta ao atraso dos Estados Unidos (EUA) na renovação dos vistos dos repórteres chineses.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou numa entrevista coletiva regular que a China urge os EUA a pararem com sua perseguição política e repressão a jornalistas chineses, ou contra-medidas resolutas serão tomadas com base no princípio de responder palavras com palavras e ações com ações.

Em março, os EUA expulsaram 60 repórteres chineses que trabalhavam nos EUA e, em maio, o país limitou os vistos para jornalistas chineses a 90 dias. Os EUA até agora listaram 15 veículos da mídia chinesa como "missões estrangeiras".

A China tomou medidas recíprocas contra tais práticas.

Wang disse que alguns jornalistas chineses receberam prorrogações de vistos na semana passada com um período de validade entre 4 de agosto e 4 de novembro, significando que seus vistos expirarão em menos de uma semana. Eles podem permanecer nos EUA por mais 90 dias enquanto solicitam outra renovação de visto .

Ele acrescentou que alguns jornalistas ainda não receberam a aprovação para uma prorrogação do visto.

Os EUA solicitaram ainda que, durante o aguardo da prorrogação, os jornalistas não se envolvam na cobertura de notícias, disse Wang.

Também na segunda-feira (2), em resposta à acusação da Austrália de que os funcionários da alfândega chinesa estão atrasando as importações de suas lagostas, Wang lembrou que as autoridades alfandegárias da China conduzem inspeções e colocam em quarentena os frutos do mar importados nos portos de entrada de acordo com as leis, e os frutos do mar devem passar nos testes antes de terem sua entrada permitida na China.

A prática é fazer cumprir as leis e regulamentos da China e garantir a segurança alimentar para os consumidores chineses, defendeu Wang.

A China proibiu as importações de madeira e cevada australianas e também pode proibir as importações de minério de cobre, concentrado de cobre e açúcar da Austrália, relatou o South China Morning Post.

Wang afirmou que relações sólidas e estáveis entre a China e a Austrália são do interesse dos dois povos.

O respeito mútuo é a base e a garantia da cooperação prática entre os países, enfatizou ele, acrescentando que espera que a Austrália faça mais para promover a confiança e a cooperação mútuas e trazer de volta os laços bilaterais ao caminho certo.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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