A China continuará expandindo a cooperação internacional com outros países ao nível das mudanças climáticas, saúde pública, energia, ciência, entre outros tópicos de interesse global, disse Wang Zhigang, ministro da Ciência e Tecnologia, na sexta-feira.
Ao mesmo tempo, a China aumentará a proteção da propriedade intelectual, otimizará seu ambiente jurídico e político para apoiar a pesquisa e a inovação e fornecerá mais oportunidades para os cientistas estrangeiros trabalharem na China, acrescentou.
De acordo com o comunicado da Quinta Sessão Plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China divulgado na quinta-feira, a China se tornará mais autossuficiente no âmbito da ciência e tecnologia, com o objetivo de se tornar um líder global em inovação.
No entanto, alguns meios de comunicação estrangeiros interpretaram esta medida como a China fechando suas portas para o mundo, algo que Wang rebateu na coletiva de imprensa organizada pelo Comitê Central do PCC.
"Ser autossuficiente em ciência e tecnologia não implica cessar com a abertura e a cooperação", disse Wang. "A cooperação aberta tem sido um componente-chave no caminho da China rumo à inovação independente. Por outro lado, a autossuficiência é a base e um requisito para levar a cabo uma cooperação justa e de respeito mútuo com outros países".
"A China nunca fechará suas portas, simplesmente buscará a inovação de forma autônoma", disse. "A inovação e o desenvolvimento em ciência e tecnologia da China dependem cada vez mais do mundo, e o progresso mundial também precisa cada vez mais do contributo chinês".
Wang disse que a China precisa ser autossuficiente em ciência e tecnologia, pois as tecnologias-chave não podem ser compradas. Simultaneamente, a China espera aprender mais com outros países, compartilhar suas próprias conquistas científicas com o mundo e contribuir para resolver coletivamente os problemas globais .