Instado a comentar uma análise da Universidade da Califórnia publicada no Los Angeles Times, a qual indica que o novo coronavírus poderia existir em Los Angeles em dezembro de 2019, antes da OMS ter detetado os casos em Wuhan, Wang Wenbin, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou ontem (16) que os relatos da existência deste patôgeno em vários sítios do mundo devem ser levados a sério.
Na coletiva de imprensa, Wang afirmou que o vírus demonstrou ser capaz de diversas mutações, apresentando perfis diferentes em localizações geográficas distintas.
Isso, segundo Wang, demonstra uma vez mais que o rastreamento do vírus “é uma questão científica complexa, pelo que não deve ser rotulado, politizado ou estigmatizado”.
O porta-voz defende que os cientistas devem ser autorizados a levar a cabo cooperação científica internacional, a qual a China irá apoiar, sob a liderança da OMS.
“Esperamos que todos os países possam adotar uma atitude positiva e de cooperação com a OMS”, concluiu.