O Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores chinês na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) instou no sábado que alguns políticos dos Estados Unidos parem imediatamente de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China em geral.

O escritório do comissário expressou forte desaprovação e firme oposição contra as observações infundadas dos políticos norte-americanos sobre um caso ainda sob investigação, que envolve residentes de Hong Kong suspeitos de travessias ilegais fronteiriças.

A China é um país sob o Estado de direito. As autoridades judiciais chinesas tratam os casos de acordo com a lei, protegem os direitos legítimos dos suspeitos de crimes e tratam os casos envolvendo o continente e Hong Kong em estrita conformidade com o princípio "um país, dois sistemas". O lado dos Estados Unidos não tem o direito de interferir nos assuntos internos da China, segundo o escritório.

Ao mesmo tempo em que os Estados Unidos estão sobrecarregados com desafios econômicos e sociais, com conflitos raciais, sem contar os elevados índices de infecções e mortes pela COVID-19, alguns políticos norte-americanos, no entanto, fizeram vistas grossas para seus próprios problemas e demonstraram uma "preocupação" incomum em relação aos assuntos internos de outros países.

"Exortamos fortemente os políticos norte-americanos a respeitar o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, cuidar de seus próprios assuntos e parar imediatamente de interferir nos assuntos internos de Hong Kong e da China como um todo", assinalou o escritório.