China rebate artigo norte-americano atacando Exército de Libertação do Povo

Fonte: Diário do Povo Online    07.09.2020 15h00

Ren Guoqiang, porta-voz do Ministério da Defesa da China, criticou no domingo um artigo do secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, contra o Exército de Libertação do Povo (ELP), afirmando que qualquer tentativa de cortar os laços entre o exército e o povo chinês está condenada ao fracasso.

O artigo distorce a imagem do ELP sem qualquer base, enfatizando uma suposta ameaça militar chinesa, disse Ren em declarações aos repórteres.

Os comentários seguem-se ao artigo de Esper intitulado "O Pentágono está preparado para a China", no qual refere que "os militares da China não servem o país ou a constituição".

Ren descreveu as alegações como totalmente infundadas e revestidas numa mentalidade da Guerra Fria e de preconceito ideológico.

O Partido Comunista da China (PCCh) e o ELP compartilham a mesma missão de servir ao povo, tal como mencionado na Constituição da China, disse Ren.

Os militares do país estão próximos do povo e deram grandes contributos para alcançar a independência nacional, bem como no auxílio popular em termos de construção da economia, socorro em desastres e proteção da vida e propriedade da população, segundo o porta-voz.

O crescimento do poder militar da China deve ser visto à luz do fortalecimento da paz mundial, uma vez que a Constituição chinesa determina que a China busca o caminho do desenvolvimento pacífico, disse Ren, acrescentando que os militares chineses têm participado ativamente em atividades internacionais de manutenção da paz.

As tentativas dos EUA de alienar a China de outros países nunca terão sucesso, uma vez que os esforços do país em manter a paz mundial foram amplamente reconhecidos pela comunidade internacional, observou Ren.

O porta-voz acrescentou ainda que, desde a eclosão da pandemia, o ELP cumpriu com suas responsabilidades, prestando auxílio em função da evolução da situação.

Os militares chineses continuarão a contribuir para a segurança, paz, prosperidade e inclusão mundial, concluiu. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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