O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, denunciou na segunda-feira o que descreveu como a "obsessão perversa" dos EUA em enfraquecer o governo da ilha.
"Novos milhões para velhas infâmias, a obsessão perversa de esmagar a Revolução", postou Diaz-Canel no Twitter depois que Washington destinou 3 milhões de dólares americanos para organizações dispostas a investigarem as missões médicas de Cuba no exterior, por supostas violações trabalhistas.
Diaz-Canel incluiu um link para um artigo publicado pelo jornal estatal Granma, que dizia que a "nova aberração na guerra contra a ilha" era parte da estratégia do presidente dos EUA, Donald Trump, para desviar a atenção da nova pandemia de coronavírus (COVID-19), na esperança de aumentar suas chances de reeleição.
Trump aposta em sua postura anti-cubana para conquistar a poderosa comunidade cubana exilada em Miami, Flórida, que ajudou a elegê-lo em 2016, segundo Granma.
"O governo dos Estados Unidos nos calunia como pretexto para intensificar o embargo comercial contra Cuba, que concilia a máfia de Miami para fins eleitorais", dizia o artigo.
Em resposta à ação de Washington, Diaz-Canel disse: "O governo cubano (adotou) mais de 20 medidas trabalhistas, salariais e previdenciárias para proteger as pessoas em nosso país".