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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, rechaçou nesta terça-feira as críticas que o país recebe pelas altas taxas do desmatamento na Amazônia e pelo alto número de queimadas registradas e assegurou que o país é criticado "injustamente" na comunidade internacional.
"Essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira e nós devemos combater isso com números verdadeiros e é o que estamos fazendo", afirmou Bolsonaro durante sua participação na 2ª Cúpula Presidencial do Pacto de Letícia pela Amazônia, realizada por videoconferência entre os presidentes dos países que compartilham a maior floresta do mundo.
Bolsonaro ressaltou que em julho, o desmatamento na Amazônia baixou 28% em comparação com o mesmo mês do ano passado, embora não tenha citado que, em um ano, até julho, a destruição da Amazônia aumentou 34%, segundo os dados por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
"Sabemos o tanto que somos criticados de maneira injusta por muitos países do mundo. Nós, com persistência, com determinação e com a verdade, devemos insistir. Esta região é muito rica, e é praticamente o que sobrou do mundo em questão ambiental e de riquezas naturais. Resistiremos", afirmou o presidente brasileiro.
Bolsonaro assegurou que "nosso empenho no combate às queimadas e ao desmatamento da Amazônia, é grande, é enorme. Podem ver, em julho deste ano, em comparação com julho do ano passado, registramos uma diminuição de 28% no desmatamento ou queimadas na região. E ainda assim, continuamos sendo criticados".
Segundo o presidente, as críticas se devem ao fato do Brasil ser "uma potência no agronegócio".
Bolsonaro destacou ainda que a política de seu governo contra os crimes ambientais é de "tolerância zero, não somente para o crime comum, mas também para a questão ambiental. Combater os atos ilícitos é essencial para a preservação da nossa Amazônia, mas não é tudo, temos que estimular também o desenvolvimento sustentável na região".