Um porta-voz do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) disse na segunda-feira que o governo da RAEHK apoia totalmente a contramedida do governo central contra os Estados Unidos e facilitará sua aplicação.

Em resposta às chamadas "sanções" introduzidas indevidamente pelo governo dos EUA contra funcionários do governo central e do governo da RAEHK dias antes, o Ministério das Relações Exteriores da China anunciou sanções contra 11 pessoas dos Estados Unidos na segunda-feira.

"Nos últimos meses, os Estados Unidos aprovaram leis e pronunciaram uma ordem executiva visando a RAEHK sob o pretexto dos direitos humanos, democracia e autonomia, desviando-se flagrantemente das leis internacionais e normas básicas que regem as relações internacionais e ignorando a violência desenfreada na RAEHK no ano passado. Também mancharam a lei de segurança nacional (em Hong Kong) que foi aprovada pelo Comitê Permanente do Assembleia Popular Nacional e aplicada em Hong Kong por promulgação, exibindo na íntegra seus padrões duplos e hipocrisia e prejudicando seriamente nossas relações bilaterais", disse o porta-voz.

O governo central e o governo da RAEHK expressaram repetidamente firme oposição aos atos dos Estados Unidos, e o governo central também enfatizou que se reservou o direito de tomar contra-medidas, disse o porta-voz.

O porta-voz acrescentou que o governo dos Estados Unidos foi mais longe nos últimos dias ao impor as chamadas "sanções" contra funcionários do governo central e do governo da RAEHK, que é descarado e desprezível, e é ressentido pelo povo de Hong Kong e de toda a nação.

"A imposição de sanções contra 11 pessoas dos Estados Unidos pelo governo central em resposta a seu ato ilícito é necessária para salvaguardar os interesses de nossa nação. O governo da RAEHK apoia totalmente a medida e facilitará sua aplicação de acordo com a lei", acrescentou o porta-voz.