O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, disse em uma coletiva de imprensa no dia 10 que as eleições americanas são um assunto interno dos EUA. A China não tem interesse e nunca interveio no processo. Algumas pessoas nos EUA que pretendem arrastar a China para a política americana devem ser paradas imediatamente.

No dia 7 de agosto, o diretor do Centro Nacional de Contrainteligência e Segurança dos EUA, Bill Evanina, emitiu um comunicado no qual refere que a Rússia, China, Irã e outros países irão tentar intervir nas eleições de 2020 nos EUA. Nos últimos meses, a China tem aumentado suas críticas públicas aos EUA em questões como a resposta americana à pandemia, ao encerramento do consulado chinês em Houston, à questão de Hong Kong, ao Mar do Sul da China, Huawei e ao Tik Tok.

Zhao Lijian enfatizou que a China espera que estes políticos americanos demonstrem o seu profissionalismo e parem de caluniar a China e adotem uma atitude responsável para a sua credibilidade e para a imagem dos EUA.

 “Quanto à lógica de que a China aumentou as críticas públicas ao governo dos EUA para influenciar as eleições americanas, a lógica é ridícula. A interferência nos assuntos internos da China ocorreu primeiro, sendo que a resposta apropriada e necessária da China é posterior”, disse Zhao.

Ele enfatizou que a política da China para com os EUA é consistente. “A China está comprometida com o não-conflito, não-confronto, respeito mútuo, e cooperação de benefício mútuo com os EUA. Simultaneamente, defenderá firmemente a soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento. Esta política não mudou”.