Em 14 de abril, horário local, o embaixador chinês na Nigéria, Zhou Pingjian, realizou uma coletiva de imprensa conjunta depois de se reunir com o chanceler nigeriano, Geoffrey Onyeama, para esclarecer as recentes alegações de "cidadãos nigerianos maltratados em Guangzhou" e facultar uma atualização sobre a situação atual dos cidadãos daquele país em quarentena em Guangzhou.
Onyeama disse que alguns nigerianos foram diagnosticados com Covid-19 recentemente, após chegarem a Guangzhou. Uma dona de um restaurante frequentado por nigerianos e outros africanos acusou positivo, tendo o governo local solicitado o encerramento do local, bem como o isolamento dos contatos próximos. Naturalmente, aqueles que foram forçados a ficar em quarentena não puderam retornar ao hotel nem à residência original etc.
Algumas pessoas na Nigéria fizeram interpretações errôneas com base apenas no vídeo divulgado nas mídias sociais, extrapolando que os nigerianos e africanos foram descriminados na prevenção da epidemia e que tiveram, como tal, um tratamento diferente.
Onyama afirmou que o governo local de Guangzhou e o Consulado Geral da Nigéria em Guangzhou estabeleceram um mecanismo de comunicação eficaz. Ambas as partes estão trabalhando em conjunto para esclarecer que as medidas de prevenção e controle visam garantir a saúde e segurança de todos em Guangzhou. Onyama disse que os cidadãos nigerianos atualmente em quarentena em Guangzhou foram devidamente apoiados.
Zhou Pingjian, embaixador chinês na Nigéria, disse em coletiva que a China trata todos os estrangeiros no país por igual e se opõe a quaisquer práticas discriminatórias direcionadas a grupos específicos de pessoas. Com os esforços conjuntos de todas as partes, as preocupações legítimas do povo nigeriano e africano foram ou estão sendo efetivamente resolvidas.
Segundo Zhou Pingjian, até 13 de abril, Guangzhou havia registrado 119 casos importados, de 26 nacionalidades estrangeiras, 19 da África Central e 9 da Nigéria. Houve 60 casos importados de infeção assintomática de nacionalidade estrangeira, dos quais 57 foram africanos.
Guangzhou levou a cabo investigações em todos os grupos e implementou medidas de quarentena domiciliar ou centralizada para 15.000 pessoas, incluindo mais de 4.600 estrangeiros.