O Exércio de Libertação Popular lançou na segunda-feira exercícios conjuntos com a marinha e a força aérea nas proximidades de Taiwan, um dia depois de ter realizado um exercício de combate com aviões próximos da ilha.

Por dois dias consecutivos, operações militares próximas da ilha de Taiwan demonstraram as capacidades do ELP para resolver a questão de Taiwan pela via da força, se a ilha insistir em planos de secessão, segundo especialistas.

Forças navais e aéreas do Comando para o Teatro Oriental do ELP conduziram exercícios conjuntos próximos à ilha de Taiwan, segundo o coronel Zhang Chunhui, porta-voz do ELP, em um comunicado do Ministério da Defesa, na segunda-feira.

Citando as autoridades de defesa de Taiwan, o portal udn.com noticiou na segunda-feira que aviões do ELP, incluindo bombardeiros H-6 e caças cruzaram o canal Bashi na segunda-feira de manhã, voando em direção ao pacífico oeste, e voltando pelo mesmo curso.

Os exercícios miligares conjuntos na segunda-feira deram-se um dia apenas após as forças do ELP terem conduzido um exercício de combate no domingo, com navios de guerra, bombardeiros e caças. Os aviões de combate cruzaram o canal Bashi e o estreito de Miyako, levando a cabo uma missão de simulação de combate real.

Ao contrário da missão de domingo, os caças do ELP cruzaram a “linha intermédia” do estreito da Taiwan na segunda-feira, de acordo com o portal udn.com.

Song Zhongping, um especialista militar e comentador televisivo da parte continental da China, disse ao Global times na segunda-feira que os exercícios concentrados do ELP são, não apenas avisos aos secessionistas de Taiwan, mas também uma demonstração da capacidade do ELP de resolver a questão de Taiwan pela via da força.

As forças secessionistas de Taiwan negligenciam os interesses nacionais, intensificando o seu esquema de busca pela “independência”, seguindo contra a tendência da vontade do povo, disse Zhang, salientando que as tropas do Comando Oriental do ELP estão sempre em alerta máximo, seguindo de perto a situação e pronto a atuar resolutamente no cumprimento de suas missões.

Uma fonte que declinou ser identificada disse ao jornal Global Times após a primeira operação no domingo que o Partido Democrático Progressista tem vindo a colaborar cada vez mais com os EUA na tentativa de confrontar a parte continental da China, através da visita de Lai Ching-te pela busca da suposta “independência”.