He Yin

Enquanto se une para combater a epidemia do novo coronavírus, a comunidade internacional aborda também estratégias de longo prazo para reforçar a cooperação internacional no setor da saúde pública. Nos dias 11 e 12 de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizou um fórum de pesquisa e inovação sobre o novo coronavírus em Genebra para coordenar a investigação científica global, no sentido de elaborar um plano de diagnóstico e tratamento o mais rapidamente possível, e desenvolver uma vacina. Confrontada com emergências de saúde de preocupação internacional, é uma responsabilidade comum e missão da comunidade internacional melhorar e reforçar a governança global e, efetivamente, assegurar e promover os interesses globais comuns.

A epidemia não é somente um teste ao sistema de governança e capacidade de um país, mas também uma prova ao sistema de governança global. Nos anos recentes, têm havido vários desafios de saúde pública de preocupação internacional. Esta epidemia lembra uma vez mais as pessoas de que, na era da globalização, o unilateralismo e protecionismo não abonam a favor do interesse global. Só nos podemos proteger, protegendo os outros. A escolha certa tem em mente os interesses comunitários.

O governo chinês tem tomado medidas ativas, eficientes, abertas e transparentes, contribuindo de forma significativa para a manutenção da saúde pública global. Face à epidemia, a China não só tirou partido de suas vantagens institucionais na concentração de esforços em eventos importantes, mas também na busca de valores com enfoque nos interesses comuns da humanidade. Tal como avaliado pela OMS, a China agiu no sentido de controlar a fonte do vírus, limitar a dispersão da epidemia, e ganhar tempo valioso para prevenir a dispersão em massa a outras partes do mundo.

Vários líderes mundiais reconheceram que, sem os esforços resolutos envidados pelo país, “o número de casos globais de infetados seria maior”.

 Os avisos e apelos dos profissionais de saúde todos vão nesse sentido: “a única forma de superar o novo coronavírus é que todos os países trabalhem juntos em espírito de solidariedade e cooperação e reúnam energia positiva na construção de uma comunidade de destino comum”.

 Face à ameaça internacional que o novo coronavírus constitui, apesar da vasta maioria dos países seguir as recomendações da OMS, foram registradas algumas exceções, nas quais foram adotadas medidas radicais que tiveram o efeito adverso de gerar ansiedade e confusão. Isto é sintomático das lacunas ainda existentes no esforço de globalização, sendo que a governança global tem ainda de ser incrementada e melhorada.

Este ano é assinalado o 75º aniversário das Nações Unidas. A instituição lançou um diálogo global relativo às perspetivas da humanidade, refletindo sobre a luta contar o novo coronavírus e nos aspetos a considerar aquando do planejamento de reformas inovadoras de governança global.

O ser humano tem de vencer o vírus. É preciso partilhar experiências e suprir lacunas em conjunto para encontrar as soluções para este flagelo.