Para além daqueles que já tinham reservado bilhetes de trem de regresso a Beijing, havia outro milhão de pessoas que esperavam regressar à cidade, disse em 2 de fevereiro Rong Jun, vice-director da comissão de transportes.

Liu Qiong, que vive na comunidade Jiamingyuan no Distrito de Caoyang de Beijing, onde um novo caso de corovírus foi confirmado na quinta-feira, afirmou que o edifício onde o paciente viveu tinha sido completamente esterilizado e os contatos próximos do paciente foram colocados sob quarentena fora do bairro.

"A entrada e saída da comunidade também ficou restrita", disse o jovem de 36 anos.

Para evitar a infecção por aglomerados, foram proibidos todos os tipos de atividades em grupo.

Quem organizou ou planejou jantares em grupo, quer individualmente quer através de organizações, precisa cancelar essas reuniões ou adiá-las, Chen Yankai, vice-diretor do Birô de Regulamentação Municipal do Mercado de Beijing, contou a uma conferência de imprensa na quarta-feira.

Ele também exortou os operadores de negócios de encontros de almoço e jantar na capital a seguir estritamente as regras de segurança alimentar, acrescentando que qualquer processamento ou venda de animais selvagens ou produtos relacionados por lojas e plataformas de comércio eletrônico havia sido proibido em Beijing.

Começando em 24 de janeiro, a capital ativou um alerta de emergência de saúde pública de alto nível, com várias restrições introduzidas para ajudar a reduzir a infecção e proteger a saúde pública.

As autoridades de transporte da cidade disseram no dia seguinte que não iriam impor um bloqueio, mas precauções rigorosas seriam implementadas nas rodovias provinciais e nas estações ferroviárias e aeroportos.

Cada estação de metrô e trem estão sendo desinfetadas todos os dias, e as temperaturas dos passageiros estão sendo conferidas. Na quinta-feira, algumas estações de metrô na capital instalaram sistemas de imagem térmica para verificar as temperaturas do corpo dos passageiros.

Os moradores de Beijing também foram convidados a usar máscaras faciais em locais públicos, como hotéis, restaurantes, estações de transporte público e supermercados para cumprir o seu dever cívico na causa da saúde pública.

Aqueles que não usam máscara em público serão encorajados a fazê-lo, e aqueles que desobedecem às regras podem ser detidos, disse Li Fuying, diretor do Departamento de Justiça de Beijing na sexta-feira.

Aqueles que escondem sintomas ou contato com o epicentro da epidemia e aqueles que se recusam a aceitar o necessário isolamento ou observação médica podem ser considerados culpados do crime de colocar em risco a segurança pública, disse ela.