Conclusão
Em suma, a iniciativa “Um Cinturão e uma Rota”, encontra-se numa fase embrionária e apresenta um conjunto de desafios que Pequim terá que enfrentar com tempo e capacidade diplomática sem igual. A possibilidade de confronto com os Estados Unidos no Pacífico e a instabilidade de alguns países parceiros serão questões inevitáveis e que Pequim terá que lidar em conjunto com os Estados interessados nesta iniciativa.
Para Portugal, trata-se de uma questão de aproveitar esta política para fazer valer as suas qualidades, ou seja, um país com excelentes pergaminhos no campo diplomático, disposto a negociar e com interesse no mercado chinês. Este conjunto de razões, faz com que Portugal seja atrativo para a RPC. Caberá a ambos os governos saber como gerir estas relações e desenvolvê-las de forma progressiva e benéfica para ambas as partes. Até ao momento, a vontade existe. Resta saber como esta nova era de contactos se irá desenvolver num futuro próximo.
![]() |