Mercado de robô da China tem grande potencial

Fonte: Xinhua    11.03.2016 13h32

Beijing, 11 mar (Xinhua) -- O mercado de robô industrial da China possui enorme potencial e precisa de mais apoio do governo para garantir um crescimento rápido e razoável, disse um legislador nacional.

"Ainda há grande espaço para melhorar o setor", indicou Niu Nutai, legislador nacional e funcionário responsável pelo setor de informação na Província de Anhui, no leste do país, citando a baixa taxa entre robô e trabalhador do país.

A indústria de manufatura registra atualmente 30 robôs para cada 10 mil trabalhadores, apenas metade da média mundial e um décimo do volume no Japão, de acordo com Niu.

O setor de robô industrial da China prosperou ao longo da última década, reduzindo a distância com outros países. As vendas de robô no mercado chinês em 2015 subiram 36,6% ante o ano anterior.

Ao enfrentar a escassez de trabalho e o aumento de salários, as fábricas chinesas estão encontrando soluções de robôs, já que o país está realizando uma mudança do processo de trabalho intensivo com pouco lucro para a produção de tecnologia avançada com alto valor agregado.

Uma fábrica de processo de modelos de precisão em Dongguan, uma das maiores cidades de produção, substituiu cerca de 2 mil trabalhadores por 1 mil braços robóticos.

Mais fábricas estão fazendo o mesmo. O número de robôs na operação na China respondeu por 9% do total mundial, mostraram dados.

No entanto, os desafios permanecem para o impulso de robôs do país.

"A China ainda não utilizou amplamente os robôs e o setor é dificultado pela falta de talentos e líderes industriais que possam enfrentar os competidores globais, tais como ABB e Kuka", apontou Niu, acrescentando que o mercado chinês ainda é dominado por produtos estrangeiros, e as empresas domésticas não têm o controle de importantes tecnologias.

Niu sugeriu que os responsáveis políticos envolvam o setor de robô na estratégia nacional. "O governo deve fazer mais esforços para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento, formar técnicos qualificados, impulsionar as principais companhias e formular diretrizes para prevenir o excesso de capacidade".

(Editor:Juliano Ma,editor)

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